Stephanie Yoder, aos 25 anos perdeu um emprego e decidiu viajar mundo afora. Em um ano ela conseguiu conhecer quatro continentes e durante esse percurso teve a chance de rever vário valores e hábitos, o mais marcante deles foi a sua relação com a maquiagem.

Esse corte foi inspiração para seu livro Um ano sem maquiagem – contos de uma viajante de vinte e poucos anos , onde ela conta como ficou incabível continuar com seus cuidados de maquiagem, como por exemplo, passar rímel em um retrovisor enquanto morava dentro de uma van na Austrália.


Ela percebeu que deixar de se maquiar dava à ela um tempo maior para viver outras coisas, e que abandonar seus itens de beleza foi um processo natural e indolor, nada de fazer algo forçado. “Meu segredo de beleza estava escrito na minha cara: Eu estava tão feliz. Olhos sorridentes compensaram totalmente a falta do delineador”.

Os costumes culturais de beleza são opressivos em sua maioria, foi então que Yoder passou a se sentir melhor e não via mais necessidade de se maquiar por meia hora todas as manhãs. Sua percepção foi agrava com a observação antropológica de que as mulheres do mundo inteiro necessitam se ajusta ao conceito de beleza que sua cultura determina.


Ao voltar aos EUA com essa nova visão, não radical que prega o fim do uso da maquiagem, mas sim de alguém que adotou essa prática de se maquiar com menos comprometimento, ela mostra que você pode escolher ser quem você quiser, a hora que quiser, e isso é definitivamente libertador!












