Você já ouviu falar de um bicho chamado axolote (Ambystoma mexicanum)? Também conhecido como salamandra mexicana, o simpático animalzinho rastejante que corre risco de extinção e vive em lagos e canais com vegetação aquática pode ser nada menos que a chave para a cura do câncer.
“Estranho”, visualmente falando, o réptil se destaca por sua capacidade de regeneração. Segundo cientistas esse é o fator que pode ajudá-los em pesquisas que os conduziriam a encontrar a cura da doença.
De acordo com experimentos realizados com a espécie, a coagulação sanguínea do animal ocorre logo após ele sofrer algum tipo de ferimento. Ou seja, mesmo que o axolote perca algum membro de seu corpo, ainda assim seu organização é capaz de apresentar uma formação de células de pele que propicia vasos sanguíneos, músculos, ossos e nervos.
Tal poder regenerativo ocorre graças a uma enzima chamada amblox. E é exatamente ela que os cientistas buscam recriar em laboratório. Os especialistas afirmam que, se aplicada no ser humano, ela prestará um papel auxiliador contra o câncer. A capacidade de regeneração da pequena salamandra de apenas 15 centímetros a torna até mil vezes mais resistente à doença do que os mamíferos.

Fonte: Vix
