Perder alguém que amamos é uma dor insuportável e insuperável. Como estamos sofrendo constantemente, o nosso físico também se manifesta durante o luto.
Com isso, a ciência passou a ver o luto como algo muito mais complexo do que apenas tristeza. Com isso, acredita-se gerar dores físicas por conta de um fenômeno chamado cardiopatia de Takotsubo, ou “síndrome do coração partido”, um estresse emocional físico muito forte, onde afeta 100 em cada 1 milhão de pessoas.
De acordo com um estudo publicado no European Heart Journal, as mulheres que sofrem da menopausa são as mais propensas a ter a síndrome.

Os sintomas mais comuns são dores no peito e dificuldades de respiração, semelhante a um ataque cardíaco. Mais de 80% dos pacientes analisados tiveram seus batimentos cardíacos em níveis muito mais elevados após a perda do ente querido.
Outro estudo, desta vez no Imperial College de Londres, afirma que a síndrome é uma forma do nosso organismo proteger de consequências piores ao coração. O corpo responde à adrenalina para que o coração reduza o bombeamento. “Embora isso resulte em insuficiência cardíaca aguda, a maioria dos pacientes faz uma recuperação completa dentro de dias ou semanas”, alega. Porém, os experimentos feitos por eles foram realizados com ratos. Logo, não há como saber se de fato os seres humanos se comportam desta maneira.

Agora, o estudo detalhado da Universidade de Birmingham, consta que o sistema imunológico é bastante afetado após a perda, principalmente nos idosos por sofrerem com a queda de glóbulos brancos do sangue, capazes de combater bactérias infecciosas, como a pneumonia.
“As pessoas dizem que se morre de coração partido. O que nós diríamos é que eles estão morrendo dos efeitos desses fatores em seu sistema imunológico”, disse a professora de medicina comportamental, Anna Philips à BBC a professora de medicina comportamental Anna Philips, responsável pelo estudo.
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