A corrida pelo topo da lista dos homens mais ricos do mundo nunca foi tão acirrada quanto em 2025. As fortunas bilionárias, que refletem o desempenho das empresas, investimentos em tecnologia e tendências de mercado, passaram por reviravoltas que alteraram significativamente a posição de alguns nomes já consolidados. Entre surpresas e permanências, o ranking deste ano reafirma o domínio do setor tecnológico, mas também aponta para novas estratégias de enriquecimento.
Com base em estimativas de grandes plataformas de análise de fortunas, como a Forbes e o Bloomberg Billionaires Index, trazemos os detalhes sobre os homens mais ricos do mundo neste ano.
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Elon Musk mantém o primeiro lugar mesmo com instabilidades
Apesar de recentes quedas nas ações da Tesla, o empresário sul-africano-americano Elon Musk continua sendo o mais rico do mundo. Seu império engloba empresas como Tesla, SpaceX, Neuralink e X (ex-Twitter), mantendo sua fortuna na casa dos US$ 410 bilhões.
Como ele se mantém no topo?
Mesmo diante da volatilidade do mercado, Musk continua atraindo investidores e liderando projetos inovadores que vão da inteligência artificial à exploração espacial. Seu destaque como figura pública também contribui para o valor agregado de suas empresas.
Larry Ellison surpreende e assume a segunda colocação
O fundador da Oracle, Larry Ellison, deu um salto no ranking após uma valorização expressiva nas ações da empresa, que se beneficiou do crescimento do mercado de computação em nuvem e inteligência artificial. Sua fortuna está estimada em torno de US$ 255 bilhões.
Fatores que impulsionaram sua fortuna
- A Oracle ampliou contratos com governos e empresas globais.
- Crescimento acelerado da demanda por infraestrutura de dados.
- Participações em outras empresas de tecnologia que também se valorizaram.
Zuckerberg sobe e garante o terceiro lugar
O CEO da Meta Platforms, Mark Zuckerberg, retomou posições após a recuperação das ações da empresa. Em 2025, a Meta colhe os frutos de investimentos pesados em IA, além da expansão do metaverso e da plataforma de realidade virtual Horizon.
Estimativa de fortuna
Zuckerberg acumula aproximadamente US$ 240 bilhões, consolidando-se como uma das maiores fortunas entre os jovens bilionários do planeta.
Jeff Bezos cai para o quarto lugar
O fundador da Amazon, Jeff Bezos, já liderou o ranking global, mas hoje ocupa a quarta posição. Seu patrimônio gira em torno de US$ 230 bilhões.
Motivos da queda
Apesar da estabilidade da Amazon, outras empresas do setor cresceram mais rapidamente. Bezos também tem investido parte de seu capital em projetos espaciais e filantrópicos, o que impacta o volume de ativos disponíveis.
Bernard Arnault completa o top 5 como o mais rico da Europa
Dono de um império de marcas de luxo, Bernard Arnault é o único europeu entre os cinco primeiros. Ele comanda a LVMH, conglomerado que inclui marcas como Louis Vuitton, Dior, Givenchy e Moët & Chandon.
Fortuna atual
O francês possui uma fortuna estimada entre US$ 170 e US$ 180 bilhões, mantendo sua influência na indústria global de luxo.
Warren Buffett segue entre os maiores
Com seus mais de 90 anos, o lendário investidor Warren Buffett continua figurando entre os mais ricos. A frente da Berkshire Hathaway, Buffett possui fortuna estimada em US$ 160 bilhões.
Destaque
Mesmo com a idade avançada, Buffett mantém lucros consistentes e uma política de investimentos de longo prazo que inspira novos investidores.
Larry Page e Sergey Brin se mantêm fortes com o Google
Os cofundadores da Alphabet (controladora do Google), Larry Page e Sergey Brin, ocupam a sétima e oitava posições, respectivamente. Seus patrimônios estão estimados entre US$ 140 e US$ 150 bilhões cada.
Principais fontes de receita
- Receitas do Google e YouTube.
- Projetos em nuvem e IA.
- Investimentos em empresas emergentes.
Amancio Ortega mantém o império da moda
Fundador da Inditex, que controla a marca Zara, Amancio Ortega representa o setor varejista de moda na lista. Com fortuna estimada em US$ 125 bilhões, o espanhol é um dos poucos bilionários fora da tecnologia no top 10.
Steve Ballmer fecha a lista com força
Ex-CEO da Microsoft e atual dono do time de basquete Los Angeles Clippers, Steve Ballmer ocupa a décima posição com cerca de US$ 120 bilhões.
Razões da permanência no ranking
- Participações significativas na Microsoft.
- Valorização de franquias esportivas.
- Investimentos em educação e tecnologia.
Ranking completo dos homens mais ricos do mundo em 2025

| Posição | Nome | Fortuna estimada (US$ bilhões) | Origem principal |
|---|---|---|---|
| 1 | Elon Musk | 410 | Tesla, SpaceX, X |
| 2 | Larry Ellison | 255 | Oracle |
| 3 | Mark Zuckerberg | 240 | Meta (Facebook) |
| 4 | Jeff Bezos | 230 | Amazon |
| 5 | Bernard Arnault | 175 | LVMH (luxo) |
| 6 | Warren Buffett | 160 | Berkshire Hathaway |
| 7 | Larry Page | 150 | Alphabet (Google) |
| 8 | Sergey Brin | 145 | Alphabet (Google) |
| 9 | Amancio Ortega | 125 | Zara (Inditex) |
| 10 | Steve Ballmer | 120 | Microsoft |
Quais fatores afetam o ranking dos bilionários?
Valorização ou queda de ações
Como muitos bilionários têm fortunas atreladas ao valor de mercado de suas empresas, oscilações nas bolsas podem impactar diretamente suas posições.
Novos investimentos
Aquisições, fusões e novas apostas em setores promissores, como inteligência artificial, biotecnologia e transporte espacial, influenciam a valorização dos ativos.
Desinvestimentos e filantropia
Doações, venda de ações ou transferência de patrimônio também impactam o total líquido declarado.
A concentração de riqueza e seus impactos
A lista atual dos bilionários de 2025 reforça a crescente concentração de capital nas mãos de poucos indivíduos. Apesar da filantropia declarada por muitos, a desigualdade econômica continua sendo um desafio global. Governos e organizações debatem como equilibrar a inovação tecnológica com políticas públicas inclusivas.
Considerações finais
A edição de 2025 do ranking dos homens mais ricos do mundo revela um cenário dinâmico, com mudanças significativas entre os primeiros colocados. Elon Musk mantém a liderança, mas nomes como Larry Ellison e Mark Zuckerberg mostram que a disputa está cada vez mais acirrada. A tecnologia segue como o grande motor da riqueza global, mas o luxo, os investimentos e o varejo ainda garantem espaço no topo.













