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Mulheres

Projeto de lei quer mostrar à mulheres grávidas e vítimas de estupro imagens da evolução de seus fetos

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Alguns temas costumam causar discussões e debates ferrenhos entre pessoas simpatizantes ou contrárias, como é o caso do aborto, assunto extremamente complexo e abordado no mundo todo e, de uns tempos pra cá, bastante citado no Brasil e em projetos de lei.

Uma proposta, de 2013, que vem dando o que falar é a da deputada Celina Leão, e que já está pronta para ser votada na Câmara Legislativa do Distrito Federal, após passar pela Comissão de Constituição e Justiça – o intuito do projeto é apresentar imagens da formação física do feto mês a mês, bem como sua extração e efeitos físicos e psicológicos, para vítimas de estupro que desejam abortar, para “orientar e alertar” sobre o procedimento, obrigando unidades públicas e privadas de saúde do Distrito Federal à esclarecer para as gestantes vítimas de abuso, quais são as consequências do aborto. Embora seja um obrigação a esses órgãos, as grávidas não serão forçadas a acompanhar as imagens.

Em entrevista ao G1, o assessor jurídico da deputada Celina, responsável pelo projeto, falou sobre a lei:

“Como em outros programas de saúde, criam-se cartilhas para informar sobre riscos, como os procedimentos acontecem. É uma maneira de informar. A gente tem que tratar a coisa como ela é”, contou. Ele também falou que o objetivo é mostrar o aborto como ele é de fato, em todos os seus pormenores.

Além disso, o projeto ainda propõe outras medidas. Veja quais:

– Obrigar a equipe médica responsável a informar a Vara da Infância e da Juventude caso a mulher queira dar o bebê para adoção-Também pretende dar detalhes sobre instituições de acolhimento para a gestante

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A explicação do assessor da deputada para esses tópicos é de que as mulheres não possuem o suporte necessário quando optam por doar seus filhos:

“Essas pessoas nos procuraram porque, muitas vezes, a vítima de estupro que decidiu manter a gravidez para entregar o filho para adoção começa o acompanhamento e depois é abandonada.”, disse.

Já a chefe do Núcleo de Prevenção e Assistência a Situações de Violência, Fernanda Jota discorda desse ponto e segundo ela, os hospitais que realizam o aborto autorizado no Distrito Federal possuem sim uma estrutura capaz de atender essas mulheres, contando com psicólogos e assistentes sociais, dentro do Programa de Atenção à Violência

O outro lado da moeda

Segundo a presidente do Instituto de Bioética Anis, Vanessa Dios, mostrar imagens do feto para a gestante vítima de estupro é uma “sessão de tortura” e pode piorar ainda mais o estado da mulher.

“Isso seria quase uma tentativa de convencimento de que esta mulher está fazendo algo errado, se a medida vigorar.”, ela disse.

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Vanessa falou também sobre as outras medidas, que de acordo com ela, já fazem parte do protocolo de saúde e estão sendo tomadas, assegurando que a mulher tenha todo o suporte necessário nesse momento tão delicado e que não passe por ele sozinha, tendo todo o acompanhamento médico possível, sem obrigá-la a nada e dando o direito de escolha.

O aborto em casos de estupro já é permitido desde 1940. O projeto ainda pode sofrer modificações durante o processo. Agora é aguardar para saber o futuro desse tema. E você, é contra ou a favor da lei?*Atualizando: Nesta terça-feira, o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, informou que vetará o projeto de lei da deputada Celina Leão que prevê mostrar imagens da evolução do feto, mês a mês para gestantes vítimas de estupro. O projeto já avia sido aprovado no plenário e aguardava justamente a sanção do governador. Foto: Cathal McNaughton/ Reuters/ Reprodução/Internet

Mulheres

Mulher de 59 anos quebra recorde mundial feminino pelo maior tempo em posição de prancha abdominal.

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Uma mulher em Alberta acaba de estabelecer um novo recorde mundial de maior tempo gasto em posição de prancha abdominal, conseguindo 4 horas, 30 minutos e 11 segundos.

DonnaJean Wilde percebeu que uma prancha era um excelente exercício para fazer com gesso depois que ela quebrou o pulso há cerca de 10 anos e precisava de algo para fazer para aumentar sua frequência cardíaca.

Estranhamente, o recorde anterior também pertencia a uma canadense também de Alberta e também chamada Dana, que conseguiu 4 horas, 19 minutos e 55 segundos.

“Crescendo, sempre que acordávamos, nossa mãe já havia corrido 6,4 quilômetros. E isso simplesmente progrediu”, disse Ray Wilde, filho de DonnaJean.

“Se eu vou assistir a um filme e ela quer assistir comigo, ela vai assistir na posição de prancha”, disse seu marido, Randy Wilde.

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“Ela fez todo o seu mestrado em tábuas”, disse a filha Laura Stevenson.

Quando a mãe de 5 filhos e 12 netos foi para a universidade, há cerca de 20 anos, para o mestrado, ela contraiu algo chamado mielite transversa, que se manifesta em dor e dormência.

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Inspiracional

Inspiração: ela voltou a estudar aos 90 anos, após cinco graduações concluídas.

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Depois de terminar cinco graduações, essa idosa de 90 anos acaba de começar a sexta: vai estudar Jornalismo.

Dorothi Lira da Silva, de Olinda, Pernambuco, é um exemplo para quem acha que é tarde para começar. Quando jovem, ela não conseguiu terminar os estudos, mas depois de adulta voltou com tudo.

Matriculada na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Dorothi usa os estudos como incentivo para se manter ativa. “Eu gosto do campo acadêmico, faço para não ficar parada. Estudar é uma motivação para mim”, contou.

Interrompeu estudos

Dorothi nasceu em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife.

Ela aprendeu a ler em casa com a ajuda da mãe. Assim que concluiu os estudos básicos, saiu da escola devido ao medo do pai da tuberculose, que rondava a região.

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Como não pôde cursar o ensino médico, Dorothi começou a trabalhar cedo, quando ainda tinha 13 anos.

O desejo de estudar nunca tinha morrido e duas décadas depois, ela conseguiu realizar o sonho.

Voltando para sala de aula

Depois de casada e com três filhos, a pernambucana retomou os estudos.

“Eu falei para o meu marido que ia estudar e ele dizia que não tinha necessidade, mas fui mesmo assim”, disse.

O primeiro curso finalizado foi Pedagogia.

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O ótimo desempenho como professora levou Dorothi a finalizar outras três formações: Ensino Religioso, Ciências Físicas e Biológicas e Matemática e Direito. Olha ela!

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Curiosidades

A primeira mulher diretora de cinema era católica e fez um filme mudo sobre Jesus.

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Em um artigo do National Catholic Register, o Gerente de Operações da EWTN, James Day, contou a história de Alice Guy, uma mulher que se aventurou no mundo do cinema sem deixar sua fé de lado.

Alice

Alice Ida Antoinette Guy, nasceu em 1873 em Saint-Mandé, França, e foi a quinta e última filha do casal Marie e Emile. Aos 6 anos, ela ingressou no internato do Convento do Sagrado Coração, dirigido pelas Companheiras Fieis de Jesus.

Para contribuir com a economia familiar, estudou datilografia e taquigrafia. Esses estudos a levaram a ser contratada aos 21 anos como secretária pela Gaumont, a companhia cinematográfica mais antiga do mundo.

Por volta de 1896, ela realizou seu primeiro filme, “La Fée aux Choux” (A Fada dos Repolhos), uma história original de um minuto de duração, onde Alice dirigiu, escreveu e produziu o projeto.

Esse foi o primeiro passo de sua carreira, que a tornou em 1897 a chefe de produção cinematográfica da Gaumont.

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Seu Projeto Mais Ambicioso:

La vie du Christ (A Vida de Jesus)

Em 1900, Alice adquiriu um exemplar da Bíblia de James Tissot, uma obra publicada em 1894 que contava com 350 imagens pintadas em aquarela representando as cenas do Novo Testamento.

Seis anos depois, a influência dessa bíblia inspirou Alice a criar o projeto mais longo e ambicioso de sua carreira: “La vie du Christ” (A Vida de Jesus).

O filme teve cerca de 300 atores e 25 cenários diferentes, encenando a vida de Jesus desde a chegada a Belém até a ressurreição.

Por fim, o longa foi exibido na Société Française de Cinématographie. Segundo o Boletim anual da Sociedade de 1906, “As cenas foram ambientadas com um gosto perfeito e um talento para a encenação da Sra. Guy… cada [cena] foi recebida com aplausos vivos e unânimes da assembleia”.

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