A Boa do Dia

Problema “real”: Príncipe William revela que o filho não aguenta mais ir à escola após três semanas de aula

By Bruno Piai

September 30, 2017

Não é porque são da realeza que o Príncipe William e sua esposa, Kate Middleton, não vão ter os mesmos problemas que nós, “meros mortais”, no que diz respeito a criação dos filhos. De acordo com tabloides britânicos, William teria confidenciado que o filho, o Príncipe George, de 4 anos, já está cansado da escola após apenas três semanas de aula.

Louise Smith, 31, mãe de duas crianças, contou que teve a honra de conversar com o membro da família real britânica durante um evento na cidade de Milton Keynes. E ao questioná-lo a respeito do filho, o príncipe teria contado a ela que o George não está nada afim de ficar na escola. “Parece muito com as minhas crianças”, disse a mãe.

Ainda a Louise, William teria dito que George prefere ficar em casa para brincar com a irmãzinha, a Princesa Charlotte, de 2 anos.

Meu filho não quer ir à escola. O que fazer?

É natural que crianças pequenas ofereçam resistência aos pais para ir à escola. Contudo, os papais e mamães de plantão não precisam apelar para ameaças ou chantagens para convencê-las.

Em entrevista ao UOL, Teresa Bonilha, orientadora educacional do Colégio Visconde de Porto Seguro, o caminho mais importante que os pais devem seguir é o da conversa. É fundamental que os responsáveis procurem entender os motivos da criança em não querer mais ir ao colégio, para entender se o problema está lá ou está na mudança da rotina: “Se o problema for com a rotina, é preciso refletir sobre como ela está composta e se é possível mudar alguma coisa. Ou ainda se a flexibilização no período de férias não foi muito grande”, diz.

De acordo com Teresa, os pais não podem ignorar a resistência das crianças em relação à escola, principalmente se o problema persistir por mais de um mês. A especialista orienta os pais a não hesitarem em procurar os responsáveis pela instituição caso seja identificado que é lá que está o problema: “Assim, em parceria, escola, família e aluno podem construir um ano diferente, buscando transformar os aspectos que causaram a resistência”.

Casos um pouco mais extremos podem exigir que a criança passe por um psicólogo ou um psiquiatra, mas normalmente o trabalho em conjunto entre família e escola costuma ser o suficiente para que os pequenos se acostumem melhor com a rotina estudantil.