A atriz Priscila Fantin contou em um programa de televisão sobre os desafios que seu filho, Romeo, 5 anos, já sofre por decidir assumir sua personalidade. O pequeno gosta de seus cabelos longos- e lindos- mas enfrenta um preconceito grande ao ser confundido com uma menina e ouvir dos coleguinhas que ele não está dentro dos padrões.
“O cabelo dele está enorme! E ele continua sem querer cortar. Outro dia, conversei com ele para entender se ele sofria, porque muita gente pergunta se ele é uma menina. Queria saber se ele ficava chateado. Ele disse que sim”, comentou. “Aí, perguntei se ele preferia cortar o cabelo para não acharem isso ou tentar entender que algumas pessoas são bobas. E ele me disse: ‘É, mãe, são pessoas bobas. Não quero cortar o cabelo’. A sociedade é assim, não tem jeito. Se ele quiser, corto”
O preconceito que envolve essas questões de gênero começa muito cedo, como é visível no caso do pequeno Romeo, mas precisa de uma atenção responsável dos pais, principalmente. É lógico que somos uma geração com muito mais informação e com a comunicação acessível, tendo assim, armas ótimas na hora de ensinar as novas gerações- e informar as antigas- de que essas diferenças e pré-julgamentos geram traumas enormes, que podem se tornar doenças irreversíveis depois.
O Bullying geralmente começa porque a criança vê em casa o exemplo dos adultos apontando, tirando sarro ou fazendo comentários maldosos sobre as diferenças alheias. Tudo começa com “rosa é de menina”, “azul é de menino”, e vai crescendo até os famosos jargões do “seu cabelo é de viado”, com a boa e velha justificativa do “isso não é normal”.
Sempre bom lembrar que a vida é diversa e o respeito é para todos! É de criança que se ensina o amor.
