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Primeira escola de fotografia para cegos no Brasil.

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Pela primeira vez, uma escola brasileira vai formar fotógrafos cegos! As aulas já começaram e terão duração de oito meses.

A primeira turma conta com 12 alunos. O professor será o especialista, João Maia. Ele é considerado o maior nome da fotografia feita por pessoas com deficiência visual no Brasil e duas vezes fotógrafo oficial dos Jogos Paralímpicos.

Na avaliação de João Maia, a fotografia nada mais é do que emoção. “É memória, é algo que te traz sentimentos. É usar os outros sentidos que estão tão aguçados, como audição, tato, olfato, paladar. A fotografia é isso”, afirmou.

A idealizadora do projeto é Rejane Arruda, presidente da Associação Sociedade Cultura e Arte. Ela aposta nessa transmissão de uma poética visual para as pessoas que nunca enxergaram imagens.

O curso

Para montar o curso, a escola considerou inúmeras questões, que envolvem principalmente o aguçamento de sentidos.

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“Serão feitas muitas descrições, procedimentos práticos, nos quais elementos como o toque, a vivência no espaço, metáforas, serão usados para transmitir essa poética aos alunos, até o ponto de, ao fim dos oito meses, esclareceu Rejane.

A exposição

Com o título “Quando fecho os olhos vejo mais perto”, a exposição ficará aberta ao público durante um ano, a partir de junho de 2023.

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