No domingo (16), um caso verdadeiramente triste mexeu com os moradores de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. Rachel Rodrigues Novaes Soares, uma menina de apenas 7 anos, morreu afogada na piscina de um hotel após seu cabelo ficar preso no ralo e o local não apresentar um sistema de segurança que desativasse a sucção.
De acordo com informações do G1, o afogamento ocorreu na piscina infantil de 60 centímetros de profundidade do local onde a menina e a mãe estavam hospedadas de férias. E segundo a Polícia Civil, o responsável pelo Safelice Hotel, localizado no centro da cidade catarinense, pode responder por homicídio culposo – quando não há a intenção de matar -, devido à ausência de um sistema de sucção, que é previsto em lei.
Ao portal de notícias da Globo, o advogado do hotel alegou que não houve irregularidade pelo fato da piscina ser infantil e pela menina estar acompanhada de uma responsável, porém, admitiu a falta do sistema antissucção.
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Entrada do Safelice Hotel, onde Rachel se afogou na área de lazer de local
Testemunhas do incidente relataram à equipe de bombeiros que a menina ficou submersa por mais de 6 minutos, até que, enfim, hóspedes foram ao seu resgate. Um guarda-vidas civil tentou reanimá-la, mas ela não resistiu a uma parada cardiorrespiratória.
Vale ressaltar que de acordo com uma lei estadual de novembro de 2015, todas as piscinas residenciais ou coletivas devem, obrigatoriamente, contar com um sistema que interrompe a sucção assim que identifica um objeto estranho no ralo. “Essa lei deu período de um ano para todas as edificações se regularizarem e o atestado de funcionamento que o bombeiro permitiu para esse hotel foi feito antes de terminar esse prazo”, disse o tenente do Corpo de Bombeiros Walter Mendonça de Pereira Neto ao G1.

O tenente comentou também a respeito da importância dos pais ou outros responsáveis se manterem sempre atentos à movimentação das crianças, não as deixando ficar sem supervisão: “Por mais que haja pouca profundidade, uma boia, algum instrumento de segurança, não pode, de maneira alguma, informar aos pais e uma pessoa próxima que essa criança está em um local controlado. Sempre tem que manter a supervisão”.
Fotos: G1 / Reprodução


Entrada do Safelice Hotel, onde Rachel se afogou na área de lazer de local









