A forte alta na cotação do barril de petróleo, aumento do dólar e a restrição na exportação de fertilizantes fez com que os preços dos alimentos disparassem. Tudo isso, como consequência da invasão da Rússia a Ucrânia.
Aqui no Brasil, o cenário não foi diferente, Todos sentimos no bolso a alta dos alimentos nos supermercados.
Porém, para o segundo semestre, os especialistas, economistas e empresários do agronegócio, estão otimistas.
Entendendo a baixa nos preços
Com a diminuição dos custos agropecuários, o preço dos produtos nos supermercados tendem a cair.
Muito dos preços encontrados nos supermercados, como leite e carnes, são influenciados por setores primários do agronegócio. É o que explica Igor Lucena, economista e doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Lisboa.
O trigo e o milho, por exemplo, são utilizados para a alimentação dos animais e, por consequência, a queda nos preços desses alimentos, tende a abaixar os preços de leite e carne.
Segundo Caio Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, houve uma melhora nos indicativos das commodities e, aliado com a queda na cotação do barril do petróleo, os próximos meses exercerão uma força positiva sobre o setor.
Portanto, com a queda da inflação temos uma menor pressão de custos. O aumento no PIB e a queda no desemprego, inclusive dentro do agro, tendem a dar um cenário positivo”, disse Caio.












