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Por que o preço do petróleo está caindo mesmo com o conflito entre Irã e Israel

Por Gisele
27 de junho de 2025 - Updated On 4 de novembro de 2025
preço

Foto: Helmut Otto/Agência Petrobras

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Mesmo diante de mais um episódio de tensão no Oriente Médio, o mercado global de petróleo surpreendeu ao reagir com queda nos preços. Enquanto conflitos armados normalmente disparam os valores do barril, a cotação do Brent recuou nos últimos dias, indo na contramão do que os analistas costumam prever em cenários de guerra na região.

Essa movimentação inusitada tem razões estruturais e conjunturais que ajudam a entender por que o risco geopolítico atual não se transformou em alta nos preços do petróleo, como aconteceu em outros episódios envolvendo países produtores.

Leia Mais:

Programa nuclear do Irã: entenda o avanço e os obstáculos para Israel interrompê-lo

O que está acontecendo no Oriente Médio

Conflito entre Irã e Israel volta a preocupar

Nas últimas semanas, o mundo acompanhou o aumento das tensões entre Irã e Israel, com ataques coordenados de ambos os lados. A escalada gerou temor nos mercados financeiros, especialmente após relatos de movimentações militares próximas a rotas estratégicas do petróleo.

Mas não houve impacto direto na produção

Apesar da tensão diplomática e militar, os ataques não atingiram refinarias, oleodutos ou centros de produção. Sem danos à infraestrutura crítica, a oferta física do petróleo permaneceu estável, o que reduziu o temor de desabastecimento.

Fatores que explicam a queda do petróleo

Abundância na oferta global

O mercado global de petróleo, atualmente, opera com uma oferta considerada confortável. A produção de petróleo nos Estados Unidos segue em níveis historicamente elevados, impulsionada pelo chamado shale oil (óleo de xisto). Países da OPEP+ também mantêm sua produção em patamares que sustentam o equilíbrio no mercado.

Demanda enfraquecida em economias-chave

A demanda por petróleo não cresce na mesma velocidade. Com economias em desaceleração, como a da China, e o avanço de fontes alternativas de energia, o consumo de petróleo não acompanha o ritmo de produção. Esse descompasso entre oferta e demanda pressiona os preços para baixo.

Investidores apostam em estabilização

Os grandes investidores institucionais — como fundos de hedge e bancos — avaliam que a situação no Oriente Médio não deve escalar a ponto de interromper o fornecimento global. Muitos desses agentes financeiros, ao invés de comprar petróleo em antecipação a um possível aumento de preços, optaram por vender contratos futuros, o que também contribuiu para o recuo das cotações.

Expectativas frustradas sobre o risco geopolítico

preço
Imagem: ATTA KENARE / AFP

Conflito teve curta duração

Ao contrário de guerras prolongadas, como a invasão do Iraque em 2003 ou os primeiros meses da Guerra do Golfo em 1990, a recente troca de ataques entre Irã e Israel foi contida. Houve pressão diplomática por parte dos Estados Unidos e de países europeus para um cessar-fogo precoce, o que reduziu o risco percebido pelos mercados.

Rota estratégica do Estreito de Hormuz não foi afetada

Cerca de 20% do petróleo mundial passa pelo Estreito de Hormuz. Qualquer ameaça ao tráfego nessa região costuma causar pânico nos mercados. Mas, até o momento, não houve interrupções ou ações militares que comprometessem a navegação pelo local.

Conflito localizado, sem efeito nos grandes produtores

Tanto Irã quanto Israel são relevantes geopoliticamente, mas suas exportações de petróleo representam uma parcela pequena da oferta global. Além disso, os principais fornecedores — como Arábia Saudita, Rússia, Estados Unidos e Emirados Árabes — não foram afetados.

Repercussões econômicas e financeiras

Bolsas de valores reagem positivamente

A queda do petróleo é bem recebida por setores como transporte, aviação e indústria pesada. A expectativa de redução nos custos impulsionou as bolsas americanas e europeias. Índices como Nasdaq e S&P 500 chegaram a atingir máximas recentes após o recuo nas cotações do barril.

Alívio na inflação

Com a redução dos preços da energia, a inflação tende a desacelerar em diversas economias, o que pode levar bancos centrais a revisar suas políticas de juros. Essa perspectiva animou investidores e trouxe otimismo para o curto prazo.

Benefício para consumidores

Nos Estados Unidos, por exemplo, o preço médio da gasolina caiu em relação ao ano anterior. O mesmo efeito pode ser observado em países importadores de petróleo, como o Brasil, onde o recuo do Brent pode pressionar para baixo os preços internos da gasolina e do diesel.

Efeitos no mercado brasileiro

Possível redução nos combustíveis

A Petrobras adota uma política de preços que considera o mercado internacional. Com a queda no Brent, os combustíveis vendidos nas refinarias brasileiras tendem a ficar mais baratos, o que pode ser repassado para os postos.

Impacto na inflação e no Banco Central

A queda nos preços da gasolina e do diesel ajuda a conter a inflação no setor de transportes. Isso pode influenciar decisões do Banco Central sobre a taxa Selic, contribuindo para a continuidade do ciclo de redução dos juros.

Reflexos na balança comercial

Como o Brasil também é exportador de petróleo, uma queda muito acentuada pode reduzir a receita das exportações, impactando positivamente os consumidores, mas afetando as contas externas do país.

O papel da OPEP+ e dos Estados Unidos

Estratégias da OPEP+ em análise

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) têm se reunido regularmente para avaliar o equilíbrio do mercado. Se a queda dos preços continuar, o grupo pode optar por cortes adicionais na produção para tentar estabilizar o barril.

Produção americana pressiona preços

Os Estados Unidos são, hoje, o maior produtor global de petróleo. Com capacidade para aumentar ou reduzir a produção com rapidez, o país influencia diretamente os preços. A atual produção americana está em alta, o que dificulta a valorização do petróleo mesmo diante de crises pontuais.

Perspectivas para o segundo semestre

Risco de nova escalada no Oriente Médio

Especialistas alertam que o conflito entre Irã e Israel pode se reacender, especialmente se houver provocações em larga escala ou envolvimento de outros países da região. Caso a infraestrutura energética seja ameaçada, o petróleo poderá voltar a subir.

Continuidade do excesso de oferta

Enquanto a produção seguir elevada e a demanda fraca, a tendência é que os preços permaneçam pressionados. Caso haja recessão global, a cotação do petróleo pode cair ainda mais, mesmo diante de riscos geopolíticos.

Monitoramento constante dos mercados

Agentes econômicos devem seguir atentos às decisões da OPEP+, aos movimentos do Federal Reserve e a eventuais alterações na política energética da China e dos Estados Unidos, que influenciam diretamente o preço do barril.

Considerações finais

A queda dos preços do petróleo em meio ao conflito entre Irã e Israel demonstra como o mercado hoje está mais resiliente a tensões políticas. A combinação de oferta abundante, demanda contida e reação limitada dos investidores impediu que a geopolítica causasse um novo choque nos preços do barril.

Ainda assim, o cenário continua volátil. A menor dependência do petróleo do Oriente Médio, o avanço das energias renováveis e a produção americana robusta formam um novo panorama para o setor energético global. Para o consumidor final, o momento é de alívio. Para os países produtores, é tempo de cautela e reavaliação estratégica.

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