Você já viu alguém ter um pato de estimação? Não?! É porque não conhece a história do Batata!
A atitude que Isabella e Pérsia Maldonado tomaram em relação à saúde de Batata foi incrível. Para entenderem melhor, o pato de estimação sobreviveu cerca de um ano dentro de uma caixa depois de ter sua pata direita amputada. Vendo como o pato estava angustiado, prontamente, os donos decidiram testar uma prótese projetada e doada por uma clínica em Sorocaba para transformar sua vida para melhor.
“Ele (Batata) não comia direito, não caminhava e a gente começou a pesquisar algum lugar que poderia ajudar a melhorar a vida dele”, diz a mãe, Pérsia Cristina Maldonado ao site G1. Sua filha, a estudante Isabella foi quem o encontrou ainda muito pequeno, ao vê-lo andando com os patinhos nas ruas de Amparo, interior de São Paulo.
Ao mesmo tempo que elas não resolviam a situação, todos procuraram a fé para o tratamento do animal.
Para resolver esta situação de uma vez, a família foi para a cidade vizinha, em uma clínica que atende humanos, porém ficou conhecida por promover uma qualidade de vida melhor também para os animais, produzindo próteses específicas para cada um.
Aquele momento, era o hora de arriscar. A peça que Batata está usando é feita de borracha antiderrapante e fibra de carbonona parte de baixo.
Depois de um mês de muito preparo, o técnico em ortopedia Nelson Nolé, junto da sua equipe, desenvolveu uma prótese para o formato da pata de Batata, porém ele não conseguiu se equilibrar totalmente por conta do peso.
Depois de algumas mudanças e bastante esforço, finalmente o pato conseguiu dar os seus primeiros passos, que mesmo sendo um pouco desajeitado, gerou muito emoção para as donas. “É um presente maravilhoso, é a liberdade. O começo vai ser difícil. Ele tem umas crises de mau-humor, mas vai ser bom”, brinca Isabella.
A expectativa é que o animal consiga andar melhor dentro de 20 dias. Para isso, a rotina de Batata mudará por completo. Daqui para frente, ele irá receber muito carinho e amor de todos.
Nelson ainda completa: “Não temos parâmetro para cobrar nada. Serve de experiência profissional para mim, para nossa empresa. É uma história de amor, isso é que modifica o motivo da fabricação”.
Emocionante esta história, não? Se quiser conhecer mais desta história, veja no site da G1.
Fotos: Reprodução / Carlos Dias
