Hoje em dia, pelo menos diante da nossa realidade, a poliomelite não parece ser um grande problema. Como já foi um dia. Inclusive, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a erradicação da doença está muito próxima.
Apesar dos avanços médicos no combate ao problema de saúde, nem sempre foi assim. E pessoas que tiveram a pólio em épocas em que a vacina sequer existia ou não era tão difundida, sofrem até hoje com a doença – embora não sejam muitos os portadores vivos para contar a história.
Um desses casos de sobreviventes é o de Paul Alexander. Diagnosticado com a doença quando tinha seis anos, hoje ele já tem contempla a casa dos 70. No entanto, o que mais chama a atenção em relação a ele é que há 60 anos ele vive ‘trancado’ dentro de um pulmão de aço, para que consiga respirar.

“Há apenas dois ou três como eu”, diz Paul. E não sendo o suficiente todas as décadas dentro do aparelho gigante, as dificuldades só aumentam. As empresas estão parando de produzir peças para sua máquina. “Eu tentei todos os ventiladores disponíveis e este é o melhor. Ele me faz sentir uma maneira mais natural de respirar”, acrescenta.
Enquanto portadores de outras doenças somente precisariam usar o pulmão artificial por dias ou semanas, as vítimas de poliomelite precisam deles como parte essencial de sua vida cotidiana.

Apesar da dependência constante da máquina, Paul se formou em direito e por anos atuou como advogado. Na medida do possível, ele sempre tentou levar uma vida normal.
Fonte: Lad Bible












