Depois do Alzheimer, o Parkinson é a doença neurodegenerativa mais comum no mundo. Mais de seis milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com isso.
Nesta doença, as proteínas alfa-sinucleína formam estruturas semelhantes a fios chamadas fibrilas. Quando essas fibrilas se agrupam, elas provavelmente danificam as células nervosas.
Uma equipe de pesquisa mostrou agora pela primeira vez como os lipídios (óleos e gorduras) se ligam à superfície da fibrila e influenciam o arranjo das proteínas sinucleínas dentro das fibrilas.
As descobertas dos pesquisadores podem abrir novas abordagens para diagnosticar e tratar a doença de Parkinson.
Atualmente, não há cura para o Parkinson, nem para as doenças relacionadas, demência com corpos de Lewy e atrofia multissistêmica, onde também aparecem fibrilas de alfa-sinucleína.
Lipídios influenciam a formação de fibrilas
Os cientistas agora conseguiram fechar essa lacuna de conhecimento. Eles conseguiram visualizar pela primeira vez como as moléculas lipídicas se ligam à superfície da fibrila e conectam as unidades entre si.
Surpreendentemente, várias fibrilas completamente novas se formaram na presença de lipídios. “Nossas descobertas sublinham que precisamos estudar as fibrilas de alfa-sinucleína também na presença de lipídios se quisermos entender a base molecular das patologias relacionadas à alfa-sinucleína”, comenta o diretor da Max Planck, Christian Griesinger.












