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Pelé se despede do mundo aos 82 anos

O futebol perdeu seu Rei. Nesta quinta-feira, morreu Pelé, o maior jogador da história, aos 82 anos.

A família ainda não divulgou detalhes sobre o velório, mas uma estrutura foi montada na Vila Belmiro nos últimos dias para receber a vigília. O sepultamento ocorrerá em Santos.

O Atleta do Século estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde 29 de novembro. A internação aconteceu em virtude de uma infecção respiratória após ele contrair Covid-19 e para a reavaliação do tratamento de um câncer no cólon.Reproduzir vídeo

Pelé passou por uma cirurgia no local em setembro de 2021 e desde então vinha sendo submetido a repetidas sessões de quimioterapia. No início de 2022, foram detectadas metástases no intestino, no pulmão e no fígado.

Pelé durante evento em Londres em 2016 — Foto: Neil Hall / Getty Images

Pelé durante evento em Londres em 2016 — Foto: Neil Hall / Getty Images

Apesar do quadro complicado, Pelé  passou alguns dias estável e com uma leve melhora. Nos últimos dias, porém, a saúde do Rei voltou a piorar.

Pelé é carregado nos braços durante a comemoração do Tri em 1970 — Foto: Alessandro Sabattini/Getty Images

Pelé é carregado nos braços durante a comemoração do Tri em 1970 — Foto: Alessandro Sabattini/Getty Images

Em virtude da idade avançada e do tratamento, as aparições públicas do Rei do Futebol se tornaram cada vez menos frequentes nos últimos anos. Em redes sociais, ele manifestava otimismo com a recuperação.

Pelé recebeu diversas homenagens durante a Copa do Mundo de 2022, disputada enquanto ele estava internado na capital paulista. Jogadores como Neymar, Richarlison e Mbappé desejaram melhoras ao gênio em meio ao torneio. Torcedores também exibiram faixas nos estádios.

Homenagem a Pelé — Foto: Reuters

Homenagem a Pelé — Foto: Reuters

O maior jogador de futebol de todos os tempos estreou na Seleção em 1957, numa partida da Copa Rocca contra a Argentina, quando também fez seu primeiro gol com a camisa amarelinha. Pela equipe brasileira, com apenas 17 anos, venceu a Copa do Mundo na Suécia, em 1958.

Vida e obra

O garoto Edson ainda não tinha completado 10 anos quando viu o pai, Dondinho, chorando ao lado do rádio. A seleção brasileira havia acabado de ser batida pelo Uruguai na dolorosa derrota do Maracanã, na final da Copa de 1950, enterrando o sonho de toda a nação de ser campeã do mundo. Aquelas lágrimas levaram Dico, como era chamado na casa dos Arantes do Nascimento, em Bauru, a uma promessa: ganharia um Mundial para o pai se ele parasse de chorar.Reproduzir vídeo

Veja reportagem especial do Esporte Espetacular no aniversário de 80 anos de Pelé

Dico pouco depois se transformaria em Pelé e cumpriria aquele juramento: venceria não só uma, mas três Copas. Com sobras, ainda se tornaria o maior jogador de futebol de todos os tempos, ícone máximo de um esporte que, para muitos, é religião. Virou Rei, conquistou o mundo, e hoje seus súditos choram a sua morte, aos 82 anos.

Levará consigo marcas que talvez nunca sejam superadas. É o único tricampeão do mundo – a primeira taça vencida ainda como adolescente, aos 17 anos, na Suécia –, contou 1.281 gols, 95 deles pela Seleção, numa carreira de 21 anos que começou no Santos, em 1956, e terminou no Cosmos, de Nova York, em 1977.

Sem as chuteiras, tornou-se um astro internacional, foi astro de cinema, gravou discos e emprestou sua imagem para vender uma infinidade de produtos, o maior garoto-propaganda tupiniquim. Teve uma vida atribulada, com polêmicas que vez ou outra o fizeram de vidraça. Ganhou fama de pé-frio, com seus palpites de pontaria que não poderia ser comparada, nem de longe, à de seus chutes.

Pelé em 1960: camisa 10 ganhou três Copas do Mundo — Foto: Domicio Pinheiro / Ag. Estado

Pelé em 1960: camisa 10 ganhou três Copas do Mundo — Foto: Domicio Pinheiro / Ag. Estado

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