Quando Steve Sanchez teve sua coluna quebrada em um acidente de bicicleta, há quase dez anos atrás, ele ficou paralisado instantaneamente. Andando de cadeira de rodas até então, ele já estava acostumado. Mas agora a realidade é outra.
Com um terno robótico ele tem a mobilidade que ele jamais pensou em ter novamente. O terno tem a capacidade de sustentar seu corpo e ele pode dar passos lentos e controlados, andando novamente.

Steve é um dos primeiros a testar a Phoenix, um exoesqueleto modular que foi desenvolvido pela Robotics Laboratory na Universidade da Califórnia, em Berkely. O projeto já tem cinco anos e a empresa SuitX planeja oferecer o produto para adultos nos EUA em março. Eles também estão desenvolvendo uma versão para crianças que tenham doenças na coluna vertebral ou paralisia cerebral.
Essas ferramentas tornaram-se populares na área de inovação para roboticistas. As equipes de investiação e empresas trabalham em todos os tipos de modos de aplicação que ajudam pessoas com deficiência e trabalhadores que sofreram algum acidente. Soldados com sequelas de campo também são o foco das pesquisas e testes para melhoria de mobilidade.
“Nos esforçamos para imitar sistemas biológicos ao invés de copiar robôs industriais que têm atuadores e motores em cada junta”, diz o projeto.
O custo é relativamente alto de começo, variando entre 10 mil e 100 mil dólares. Ano passado 155 exemplares foram vendidos ou alugados e ainda estão passando por melhorias.












