Imagine não poder tocar a pele de seu bebê? Parece um simples pesadelo, não?! Foi isso que a mãe de Rhiannon Atkinson enfrentou com sua filha, Pippa.
A menina nasceu com uma condição chamada epidermólise bolhosa, que faz com que sua pele se enrole e rasgue cada vez que encostam nela. O caso de Pippa é tão grave que ela ficou sem 90% da pele em suas mãos e pés, se espalhando pelo resto de seu corpo.
Como lidar?
Segundo a mãe, ela nunca havia visto nada igual. ”Assim que ela nasceu, parecia que alguém tinha mergulhado suas mãos e pés em água fervente. Eles estavam vermelhos e ela foi levada para a unidade de cuidados intensivos”, revelou Atkinson. Mas realmente a pior parte foi entender que se tratava de uma doença incurável.
”Não pude tocá-la ou abraçá-la, foram cinco meses de tortura. Eu nunca conheci ninguém com essa condição, então foi um choque completo quando nos disseram que iria piorar”, disse.
Como cuidar?
Ao lado do marido, Damian, eles ficaram 23 dias no hospital e, logo na hora de sair, Pippa teve as mãos enfaixadas por cerca de quatro meses e, seus pés, por nove. ”Não ser capaz de acariciar seu bebê recém-nascido é o pior sentimento do mundo, mas isso teria lhe causado muita dor. Quando a tocávamos, especialmente nas mãos e nos pés, ela gritaria de dor e você podia ver a verdadeira agonia em seu rosto”, chora a mãe.
Assim, todos os dias ela fazia cinco camadas de curativo até suas bolhas começarem a se espalhar, o que só piorou as coisas. Ou seja, pelo menos 10 vezes ao dia, tanto ela como o marido fazem a limpeza da pele dela. Qualquer sujeira é capaz de causar infecção.
Agora, já aos 14 meses de idade, Pippa ainda não conseguia andar nem rastejar, afinal as bolhas de seus joelhos e pés machucariam de mais para isso.
Felizmente, a cada dia, a mãe conseguia perceber uma simples melhora e já até conseguiu abraçar a menininha. Fica o alerta, não?!
Fotos: Reprodução/Caters New Agency.
