Os cientistas descobriram que níveis mais altos de atividade física reduziram a suscetibilidade de crianças pequenas a infecções do trato respiratório superior (URTIs).
O estudo também levou em consideração se a casa tinha fumantes, pelos de animais, quais vacinas as crianças haviam recebido, se tinham irmãos e como eram seus padrões de sono. Nenhum dos quais teve qualquer associação com suscetibilidade para URTIs em qualquer direção.
Cientistas da Polônia queriam ver quais tipos de exposição e atividades reduziam a suscetibilidade das crianças a IVAS. E os resultados fizeram nossos avós parecerem ainda mais sábios.
104 crianças polonesas de 4 a 7 anos de Varsóvia tiveram sua atividade física monitorada com pedômetros entre o ano letivo de outono-inverno de 2018 e 2019. Seus pais preencheram questionários científicos sobre vários detalhes mencionados acima, bem como a percepção de sintomas de IVAS, como tosse ou coriza.
Os autores descobriram que, à medida que o número médio diário de passos dados pelas crianças durante o período do estudo aumentava em 1.000, o número de dias em que apresentavam sintomas de IVAS diminuía em média 4,1 dias.
Mais atividade, mais saúde!
Além disso, as crianças que praticam três ou mais horas de esporte por semana tendem a ter menos dias com sintomas de infecção do trato respiratório do que aquelas que não praticam esportes regularmente.
“As crianças que alcançaram um número maior de passos nos primeiros dias de observação tiveram menos dias com sintomas de infecção nos dias seguintes do que as crianças menos ativas”, escreveram os autores.
Os autores não identificaram associações entre sintomas de IVAS e duração do sono, irmãos, vacinas ou exposição a pelos de animais ou tabagismo, apesar de muitos deles serem hipotetizados como reduzindo ou aumentando a incidência de IVAS.
Vamos trocar as telas por gangorras!
Embora o estudo pareça óbvio, especialmente se você perguntar aos seus avós, o aumento da prevalência de telas nas famílias diminui o tempo gasto em atividade física e aumenta a probabilidade de que crianças de 4 a 7 anos, que já correm alto risco de IVAS, sofrerá de infecções de maior duração e gravidade, e com maior frequência.
Os autores recomendam incutir os valores da atividade física ou do esporte desde cedo e participar da atividade física, se possível, em família.













