O orfanato é o lar de milhares de crianças ao redor do mundo. E quando irmãos são levados para o local, muitas vezes acabam sendo separados. O enfermeiro Uanderson Barreto, de 38 anos, deu um grande exemplo de amor incondicional ao adotar não um, mas cinco meninos, todos irmãos!
Ele é um pai solo e todos os cinco estavam em abrigos. A primeira adoção aconteceu em 2012 e o último foi adotado há pouco mais de uma semana. Uanderson mora em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro e é servidor público. Ele falou ao SóNotíciaBoa: “Adotei 5. Se pudesse adotaria 10.”
Histórico das adoções:
Os meninos já são mais velhos, têm de 12 a 19 anos. Segundo Uanderson, os pais biológicos eram negligentes, o que fez eles pararem em abrigos. O primeiro menino que ele conheceu foi João e deu entrada nos tramites legais. Logo após a adoção, soube do Daniel, um irmão. Ele tem uma grave deficiência e o pai se sentiu mal por deixá-lo. Resolveu adotá-lo também!

“Depois de uns meses recebi uma ligação de um outro abrigo [dizendo] que um dos irmãos dos meninos estava fazendo aniversário e se eu podia ir até lá pra eles se encontrarem. Fui e me sensibilizei muito por ele estar lá sozinho. Também dei entrada na adoção dele [Alexandre] e o trouxe pra casa”.
Uanderson ainda continua, contando as outras etapas que o levaram até a formação atual de sua família: “No Natal seguinte fui ao acolhimento, trouxe o Pedro para ficar na minha casa. Ele gostou e ficou. Aí tinha deixado Leonardo no acolhimento. Há uma semana a adoção dele aconteceu e eu busquei o Leonardo também. Hoje formamos a família mais feliz do mundo”, disse.
Dificuldades:
A família vive em uma casa alugada, com 2 quartos. Todo o sustento deles vem do salário do pai. A mãe de Uanderson ajuda nos afazeres de casa, assim como os meninos: “A gente não vive uma vida de folga, de luxo. A gente vive um pouco apertado, mas dá pra gente viver”, diz o pai.

Quanto aos estudos, ele dá toda assistência às crianças: “Três estudam em escola paga. Um em escola regular do estado, por ser portador de necessidades especiais. É uma escola que abrange as necessidades dele.” Segundo o pai, adotou as crianças já mais velhas por saber que é mais difícil de serem adotadas:
“Eu queria ser pai e que esse projeto fosse individual meu, eu não queria relacionamentos. Eu queria ser pai solteiro e o fato de os meninos serem irmãos propiciou essa vontade de não separa-los, de trazê-los”, concluiu. Linda atitude de não separar esses irmãos e com certeza eles encontraram um lar incrível para viverem juntos.
Foto: Reprodução/ Divulgação autorizada ao SnB – Uanderson Barreto
Fonte: SóNotíciaBoa












