Pai estranha o rosto de seu filho recém-nascido. Então ele pesquisa no Google e descobre síndrome rara
Um bebê é uma dádiva para um família, se tornando o elo principal entre o pai e a mãe, além do amor entre eles. Mas independente de qualquer coisa, repare sempre em sua formação – física e psicológica – e veja se tudo está bem. Veja este caso.
Jackie e Olin Arnold caíram de amores por seu primeiro filho chamado Logan. Mas algo não estava indo tão bem como em todas as famílias. Logan tinha um rosto alongado, com os olhos arregalados e os lóbulos das orelhas virados para cima. Características que, segundo Jackie, o faziam parecer “um velho”.

Aos 10 dias de idade, ele parou de comer e precisou imediatamente de uma cirurgia de emergência. O problema foi que nem os médicos sabiam qual era o causador daqueles sintomas. Feito isso, Olin decidiu que investigaria por conta própria e pegou seu laptop.
“Eu literalmente procurei no Google todas as características que eu vi: orelhas viradas para cima, seus olhos estavam bem abertos, disposição muito feliz”, lembra ele. Com isso, se deparou com 3 doenças genéticas. Em uma de muitas de suas pesquisas, ele encontrou uma menina na Irlanda que parecia ser uma gêmea do pequeno Logan. Tudo porque ela possuía as mesmas características faciais do bebê. Ao pesquisar sua condição particular, descobriu do que se tratava: Síndrome de Mowat-Wilson.

Assim que um exame de sangue foi feito por um geneticista, veio a confirmação de que se tratava da doença, que existe apenas cerca de 300 casos conhecidos ao redor do mundo e pode causar de uma moderada a uma grave deficiência intelectual.
Então juntos, Jackie e Olin buscaram mais respostas em grupos do Facebook, que surgiram como um grande apoio. Logo, descobriram quais os tratamentos que deveriam seguir com seu filho. Além disso, os avós do garoto ajudam a cuidar dele enquanto Jackie – que deu à luz uma linda menina chamada Lucy – ajudava a encontrar os médicos certos para Logan.

Além da síndrome, o menino possui a doença de Hirschsprung, uma desordem intestinal que afeta mais da metade das pessoas que têm Mowat-Wilson. Por isso está sobre tratamento com o Dr. José Garza, gastroenterologista pediátrico.
Agora ele já está maior e, por dois anos, tem jogado beisebol com uma Liga para crianças com necessidades especiais. “Se você pensa sobre o amor incondicional, isso é o que você recebe dele, todo o tempo, amor incondicional”, diz Jackie.

Esperamos que Logan esteja sempre bem e que possa crescer saudável e feliz ao lado dos pais!
Fotos: Reprodução / Beth Galvin

