Na Praia Grande, litoral de São Paulo, uma tragédia marcou a vida de uma família no último sábado (11). O pequeno Yuri, de apenas 4 anos, não resistiu aos ferimentos de uma queda do 16º andar de um prédio e acabou falecendo logo após o incidente.
Triste, o ocorrido não deixa de ser um grande alerta para todos os pais e mães de plantão. De acordo com a polícia, no momento em que Yuri sofreu a queda, seu pai, o empresário Wesley Arroio, estava no banheiro após ter se sentido mal e não viu quando a criança se aproximou da sacada do apartamento. Os policiais afirmam também que Wesley e Yuri tinham um ótimo relacionamento e que o pai demonstrou ‘desespero sincero’ enquanto dava depoimento sobre o que aconteceu. O caso está sendo tratado como homicídio culposo – quando não existe a intenção de matar.
De acordo com informações do G1, que teve acesso a imagens das câmeras de monitoramento do prédio, além do registro do momento em que a criança sofre o acidente fatal, os vídeos também mostram o desespero do pai para tentar socorrer o filho. Testemunhas afirmam que Arroio chegou a quebrar portas de condomínios para chegar o mais rápido possível até onde Yuri estava. As filmagens servirão como apoio na investigação policial.
Também com base nas informações no G1, as redes sociais de Wesley são marcadas por demonstrações de carinho para com o filho. E mesmo tendo se separado da mãe da criança, não houve qualquer registro de problemas de relacionamento, sendo que, inclusive, a ex-esposa trabalha em uma loja que é administrada pelo empresário.
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Foto: Arquivo Pessoal
Arroio falou à polícia que ele estava ao lado do filho, até que começou a se sentir mal e rapidamente se dirigiu ao banheiro. A criança ficou sozinha por volta de não mais do que cinco minutos. Logo em seguida, o pai começou a chamar pelo filho, mas não obteve resposta alguma, o que o deixou preocupado. Assustado, ele começou a procurar pela criança, até que quando olhou pela sacada, viu o corpo da criança no estacionamento. Foi desesperador!
Foi constatado no boletim de ocorrências que o apartamento não apresenta nenhum tipo de grade, rede ou qualquer outra medida de proteção. E após os depoimento, Arroio foi liberado pela polícia.
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Foto: Solange Freitas/G1
O caso ganhou repercussão nas redes sociais e muitas pessoas estão se manifestando a respeito. Para alguns, o pai foi irresponsável, enquanto para outros, a responsabilidade é da administração do prédio por não haver telas de proteção nos condomínios. O fato é que não cabe a nenhum de nós procurarmos ou julgarmos culpados ou inocentes, mas sim, sempre nos precavermos ao máximo, pois com criança pequena dentro de casa, o cuidado sempre deve ser dobrado.


Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Solange Freitas/G1









