No Texas, Estados Unidos, a ação desesperada de um pai salvou a vida de seu filho. Após George Pickering III sofrer um ataque cardíaco, ele foi diagnosticado com morte cerebral. E sem que nada feito pelos médicos surtisse qualquer efeito, eles tomaram a decisão de desligar os seus aparelhos.
Era um momento desolador para a família. Sem que nada pudesse ser feito, a mãe e o irmão do rapaz concordaram com a decisão médica. E autorizaram que os órgãos de Pickering fossem doados.
No entanto, a escolha não foi compartilhada pelo pai. Sob nenhuma hipótese ele estava disposto a deixar que a vida do filho fosse tirada. Seu coração dizia que ele ainda poderia ser salvo. “Eles estavam agindo muito rápido. O hospital, as enfermeiras, os médicos. Eu sabia que se eles me dessem três ou quatro horas naquela noite, eu descobriria se George tinha morte cerebral ou não”, disse o pai.
Movido pelo desespero, George Pickering II tomou uma decisão drástica. No momento em que seria dada sequência à eutanásia, o pai pegou uma arma e apontou na cabeça dos médicos ali presentes. E suas ameaças foram violentas. Ele não deixaria que tocassem em seu filho. “Naquele momento, não sabia o que estava pensando. Tudo o que sabia era que eu tinha que ter algumas horas extras com George.”
Após horas diante de uma complicada situação, o outro filho removeu a arma das mãos do pai. E a polícia o levou após conseguir acalmá-lo. E em meio a toda a gravidade do cenário, um milagre acontecia. O pai afirma que George, por três ou quatro horas, apertou sua mão durante o tumulto. E o milagre se concretizou pouco tempo depois.
A família pediu para que fosse adiada a decisão de desligar os aparelhos. E sua escolha não poderia ter sido melhor. Contra o diagnóstico, o homem se recuperou do coma. A “morte cerebral” não passou de um grave erro médico.
“Uma lei foi quebrada, mas foi feita por uma boa razão. Estou aqui para isso, não por nada ou por qualquer outra pessoa. Era amor, amor puro. Um milagre que só uma pessoa acreditava ser possível”, disse o filho, hoje totalmente recuperado.
George II acabou preso, mas a sequência dos fatos fez com que sua pena fosse diminuída. Ele cumpriu menos de um ano de prisão. E hoje, pai e filho comandam um pequeno negócio juntos.
Fonte: Para Los Curiosos
