Um torneio com arquibancadas lotadas
O Mundial de Clubes da FIFA de 2025, realizado nos Estados Unidos, registrou uma nova era em termos de presença de público. Estádios de grandes dimensões, como o Rose Bowl e o MetLife Stadium, receberam partidas com dezenas de milhares de torcedores, batendo recordes anteriores e evidenciando a popularização global da competição entre os campeões continentais.
Com um novo formato expandido, o torneio atraiu atenção mundial e proporcionou jogos memoráveis — tanto pelo futebol em campo quanto pelo espetáculo nas arquibancadas.
Leia Mais:
Ex-goleiro Bruno é contratado por time do RJ
Os 5 jogos com maior número de torcedores
PSG x Atlético de Madrid: o topo do ranking
A maior plateia do torneio foi registrada na vitória do Paris Saint-Germain sobre o Atlético de Madrid, na fase de grupos. O duelo, disputado no Rose Bowl, em Pasadena, foi assistido por mais de 80 mil pessoas. O confronto europeu, recheado de estrelas e tradição, atraiu torcedores de várias partes do mundo.
Real Madrid x Borussia Dortmund: clássico europeu com casa cheia
Outro destaque foi o embate entre Real Madrid e Borussia Dortmund, no MetLife Stadium, em Nova Jersey. O jogo reuniu cerca de 76 mil espectadores, colocando dois gigantes do continente frente a frente e enchendo o estádio com torcedores apaixonados.
Fluminense x Chelsea: o Brasil bem representado
O confronto entre Fluminense e Chelsea marcou a presença de um clube brasileiro entre os jogos com maior público. Com mais de 70 mil torcedores presentes, o duelo evidenciou a força das torcidas sul-americanas, mesmo em solo norte-americano.
Real Madrid x Pachuca: audiência reforçada pelo gigante espanhol
Em outro jogo com presença massiva, o Real Madrid enfrentou o Pachuca, do México, com cerca de 70 mil torcedores no estádio. A popularidade do clube espanhol foi um dos principais fatores que garantiram o sucesso de público neste confronto.
PSG x Bayern de Munique: choque de campeões
A disputa entre o PSG e o Bayern de Munique também atraiu uma grande audiência, com quase 67 mil presentes. O jogo foi realizado no moderno Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta, e coroou o Top 5 de públicos mais expressivos da competição.
O impacto da estrutura americana

A escolha dos Estados Unidos como sede foi estratégica. Com infraestrutura robusta, estádios modernos e uma base de torcedores internacionais, o país demonstrou capacidade para organizar eventos de grande porte.
A média de público do torneio girou em torno de 35 mil torcedores por partida, mas os grandes confrontos superaram essa média com folga. Estádios com capacidade superior a 70 mil lugares, como o Rose Bowl e o MetLife, foram essenciais para alcançar os recordes.
Torcedores brasileiros fazem a diferença
Clubes brasileiros, como Fluminense, Palmeiras e Flamengo, contribuíram significativamente para a alta presença de público. A diáspora brasileira nos EUA, aliada ao carisma dos clubes, foi um fator determinante.
- Fluminense x Chelsea: 70.576 torcedores
- Palmeiras x Chelsea: 65.782
- Flamengo x Bayern: 60.914
Esses números mostram que a paixão pelo futebol brasileiro ultrapassa fronteiras e tem papel de destaque em torneios internacionais.
Desafios de ocupação: nem todos os jogos lotaram
Apesar dos excelentes números em algumas partidas, outros jogos sofreram com baixa ocupação. Confrontos entre clubes menos conhecidos, como Mamelodi Sundowns x Ulsan Hyundai, atraíram menos de 5 mil espectadores.
Em Atlanta, o jogo Chelsea x LAFC teve apenas 22 mil presentes, gerando críticas do técnico inglês, que classificou o ambiente como “estranho” e “frio”, especialmente se comparado a outras praças esportivas.
Fatores que influenciam o público no Mundial
Popularidade dos clubes
Não há como negar: a presença de clubes de peso, como Real Madrid, PSG, Bayern e Chelsea, é o principal atrativo para grandes públicos. Times com atletas de renome mundial funcionam como ímã para fãs locais e turistas.
Localização e logística
Os jogos com maior audiência aconteceram em cidades com grande densidade populacional e fácil acesso, como Nova York, Los Angeles e Atlanta. A escolha de locais estratégicos pela FIFA foi crucial para o sucesso de bilheteria.
Horários e calendário
Partidas realizadas em horários nobres (como fim de semana e à noite) também contribuíram para o alto número de torcedores. Por outro lado, jogos em horários comerciais ou em dias úteis tiveram dificuldades para atrair público.
A preparação para a Copa de 2026
A FIFA também utilizou o Mundial de Clubes como um ensaio para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos EUA, México e Canadá. Os estádios, sistemas de segurança, bilheteria e infraestrutura geral foram testados sob alta demanda — e, em geral, passaram com êxito.
Com quase 1,5 milhão de ingressos vendidos ao longo do torneio, a edição de 2025 entra para a história como uma das mais relevantes em termos de público e organização.
Expectativas para edições futuras
Com o sucesso de audiência e estrutura observado em 2025, especula-se que a América do Sul poderá sediar futuras edições. O Brasil, por exemplo, é apontado como possível sede para o Mundial de Clubes de 2029.
Além disso, a FIFA já sinalizou a intenção de manter o formato expandido e a rotação de sedes, aproveitando o crescimento do interesse pelo torneio.
Considerações finais: arquibancadas cheias, espetáculo garantido
O Mundial de Clubes da FIFA 2025 mostrou que o futebol interclubes está em franca expansão. A combinação entre estádios lotados, confrontos épicos e torcidas apaixonadas reforça a importância do torneio no calendário global.
Com destaque para partidas entre europeus e sul-americanos, a competição proporcionou experiências inesquecíveis para torcedores e atletas. E, mais do que isso, consolidou-se como um espetáculo que atrai multidões — literalmente.