Muitos de nós passamos horas ao longo do dia nas redes sociais, seja atualizando posts ou acompanhando a vida alheia.
O que ninguém dedica uns minutos para pensar é o que acontece com nosso perfil quando morremos. Bom, esse é um assunto difícil de encarar, não é mesmo?
Legado digital pós-morte, esse é o termo que dá ao conteúdo deixado na internet após a morte de alguém.

Se a rede social, site ou blog depender da contratação de terceiros, ou seja, hospedagem e domínio, significa que se não houver o pagamento das contas por um responsável, o serviço será interrompido. Simples assim. Com o tempo, esses conteúdos tendem a desaparecer dos servidores online.
Todavia, há outro tipo de conteúdo que pertence a sites gratuitos como a maioria das redes sociais. Neste caso, o conteúdo fica disponível para sempre e também há possibilidade de alguém resgatar a senha de acesso e a partir de então atualizar as redes sociais da pessoa falecida.
Excluir a conta? Isso depende se a pessoa que estiver com a senha decidir por esse caminho.
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Foto: Reprodução
O jornal norte-americano The New York Times realizou uma pesquisa com o Facebook e foi constatado que a cada 90 segundos, um usuário da rede morre. Para se ter uma ideia de quantas pessoas utilizam essa rede social…
O Facebook têm até uma seção inteira em sua página destinada a explicar o que acontece com o perfil de uma pessoa falecida. Há três opções:
Transformar a conta em um memorial: o conteúdo fica disponível para familiares e amigos prestarem homenagens para matar a saudade.
Deletar a conta: remove a conta do usuário, exceto fotos que estejam em outros perfis no qual a pessoa falecida foi marcada.
Salvar a conta do usuário: Após um pedido formal ao Facebook – isso serve para verificar a autenticidade do solicitante – é possível fazer o download de todo o conteúdo já postado.

E o que acontece com outras redes sociais?
Sites como Pinterest e Linkedin só irão deletar todo o conteúdo se houver autorização de quem esteja com a senha, caso contrário, tudo fica como está. O Twitter e o Google, possuem uma política específica para deletar conteúdos inativos.
Difícil lidar com esse assunto, não é mesmo? Porém, super necessário se pensarmos que vivemos na era digital, muitas vezes mais conectados do que no convívio pessoal e físico.
Por Denise HsuFotos: Fatos desconhecidos, Stocksnap.io


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