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O impacto da superproteção: reflexões a partir do desabafo de Fernanda Lima

Por Gisele
6 de outubro de 2025 - Updated On 4 de novembro de 2025
superproteção

Imagem: Reprodução Instagram

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O recente relato de Fernanda Lima, feito na coluna Veja Gente, revela uma faceta importante da paternidade contemporânea: o excesso de proteção, muitas vezes inconsciente, que pode afetar negativamente o desenvolvimento dos filhos. Fernanda compartilhou como seus filhos, João e Francisco (17 anos), manifestaram receio de sair à noite devido às constantes advertências maternas. Este artigo aborda como a superproteção, frequentemente motivada por ansiedades dos pais, pode prejudicar a autonomia das crianças e os impactos desse fenômeno na sociedade moderna.

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O desabafo de Fernanda Lima: Uma janela para a superproteção

superproteção
Imagem: Reprodução Instagram

Fernanda Lima e o relato da superproteção

Fernanda Lima expôs uma questão delicada em um desabafo público: apesar de seus esforços em proteger os filhos, eles acabaram desenvolvendo medos, especialmente o receio de sair sozinhos. A apresentadora revelou que os filhos têm medo de sair à noite devido às suas advertências frequentes. Ela disse:

“Eu sou medrosa nesse lugar do ‘boa noite cinderela’, do fato de que eles são filhos de pessoas públicas. Acho que carreguei um pouco nessa proteção.”

Esse depoimento trouxe à tona um tema que atinge muitas famílias, especialmente em uma sociedade em que o medo de insegurança é constantemente alimentado pela mídia e pelo próprio contexto urbano.

O cenário de insegurança social

A sociedade moderna, permeada por problemas como violência urbana, falta de segurança e exposição nas redes sociais, cria um ambiente em que a superproteção parece ser uma solução lógica para muitos pais. Contudo, é preciso refletir sobre como essa proteção excessiva pode afetar o desenvolvimento emocional e psicológico dos filhos.

O que é a superproteção?

Definição e características

Superproteção é o comportamento dos pais que, ao tentarem evitar que os filhos enfrentem dificuldades, acabam limitando suas experiências de vida. Trata-se de um cuidado excessivo, que, embora motivado por amor e boas intenções, acaba prejudicando a capacidade da criança ou adolescente de aprender com os próprios erros.

Como nasce a superproteção?

De acordo com especialistas, a superproteção geralmente é o reflexo das próprias inseguranças dos pais. Muitas vezes, os pais projetam seus medos e traumas nas atitudes e decisões dos filhos, criando um ambiente onde a criança não tem a chance de desenvolver autonomia.

Efeitos da superproteção no desenvolvimento emocional e psicológico

Baixa autoconfiança e insegurança

Crianças que são superprotegidas geralmente desenvolvem baixa autoestima e dificuldades em confiar em suas próprias habilidades. Elas ficam acostumadas a ter as soluções prontas e não enfrentam desafios por conta própria, o que dificulta o desenvolvimento de autoconfiança.

Dificuldade em lidar com frustrações

A superproteção impede que as crianças aprendam a lidar com frustrações. Ao evitar que os filhos enfrentem dificuldades ou desafios, os pais estão privando-os de oportunidades importantes para crescer emocionalmente. Isso pode resultar em uma incapacidade de lidar com a dor e o desconforto na vida adulta.

Problemas em relações interpessoais

A falta de autonomia pode impactar as relações sociais, pois a criança, que nunca teve a chance de tomar decisões sozinha, pode se tornar excessivamente dependente de outros. Isso pode afetar suas amizades, sua relação com colegas de escola e até mesmo seus relacionamentos na fase adulta.

Ansiedade e dificuldade em tomar decisões

O excesso de proteção pode gerar ansiedade, pois a criança não aprende a confiar em suas próprias escolhas. Em sua vida adulta, ela pode se tornar indecisa, com dificuldades em tomar decisões importantes, devido à falta de experiências de autonomia durante a infância.

Por que superproteger? Motivos comuns

Pais com traços ansiosos

Pais que internalizam inseguranças, traumas ou medo de perda tendem a projetar garantias excessivas nos filhos. A superproteção serve como tentativa de afastar riscos que, no fundo, parecem incontroláveis.

Pressão social e comparação

Vivemos numa era de visibilidade intensa nas redes sociais: pais mostram agendas educativas, “perfeição” doméstica e filhos modelados. A pressão por não errar ou ser “o pior pai/mãe” leva muitos a hipervigiar os passos dos filhos.

Experiências traumáticas dos pais

Alguns pais passaram por perdas, negligências ou danos — e querem garantir que seus filhos nunca sofram. Essa reação é compreensível, mas quando não equilibrada, pode transferir traumas ao grupo familiar.

Falta de preparo para lidar com o imprevisível

Em sociedades complexas, pais buscam minimizar riscos em vez de ensinar enfrentamento. A vida imprevisível exige resistência, e muitas famílias acabam por tentar suprimir essa dimensão: “proteger a todo custo”.

Caminhos para equilibrar proteção e autonomia

Reconhecer os medos próprios

O primeiro passo é olhar para dentro: quais receios você, enquanto pai ou mãe, carrega? Quais expectativas ou traumas alimentam seu impulso de controlar? A autorreflexão permite distinções mais conscientes.

Permitir frustrações graduais

Dar liberdade para que os filhos enfrentem pequenas falhas ou riscos (por exemplo, resolver um problema de amizade, ficar frustrado com uma nota, lidar com um desentendimento) estimula resiliência.

Orientar e negociar riscos com segurança

Não se trata de deixar tudo solto. Mas sim de dialogar: “este risco você pode assumir, mas com cautela e com plano de contingência.” Esse tipo de co‑construção gera confiança mútua.

Acompanhar sem sufocar

Estar presente como escuta ativa, orientador e suporte emocional, sem resolver as tarefas alheias ou bloquear toda possibilidade de erro. Isso exige paciência — não basta vigiar, é preciso abdicar do controle.

Trabalhar autoconfiança e competência emocional

Estimular nos filhos a percepção de que são capazes: elogiar esforço, não só resultado; reconhecer sentimentos; ensinar regulação emocional; favorecer autonomia progressiva.

Buscar suporte profissional, se necessário

Quando o padrão de cuidado ultrapassa limites seguros e provoca angústias tanto nos pais quanto nos filhos, é saudável buscar terapeuta familiar, psicólogo infantil ou orientação especializada.

Casos reais e lições simbólicas

O relato de Fernanda Lima como alerta simbólico

O episódio público de Fernanda Lima (48 anos), mãe dos gêmeos João e Francisco (17) e da caçula Maria Manuela (5), mostra que mesmo figuras famosas e consideradas “bem informadas” caem na armadilha da superproteção. Seu desabafo é simbólico: se uma mãe experiente reconhece excessos, muitas famílias comuns também podem estar em desequilíbrio silencioso.

Exemplos de superproteção no dia a dia

  • Exigir que o filho ligue ao voltar de um passeio, apesar de ele já ter idade para decidir horários.
  • Organizar toda a vida social dele (amigos, trajetos) para evitar qualquer “imprevisto”.
  • Resolver conflitos da escola com professores sem permitir ao filho dialogar por si só.
  • Impor controle extremo sobre decisões simples (roupa, curso, lazer) como se o filho fosse incapaz.

A virada possível

Famílias que identificaram esses padrões reportam progressos após pequenas mudanças: dar espaço para escolhas, conversar sobre riscos, fazer juntos planejamento de saídas, elogiar a iniciativa espontânea dos filhos.

Críticas, limites e nuances

Quando proteção é necessária

Há momentos exigentes: em idade pré-escolar, em ambientes de risco real, diante de problemas de saúde ou vulnerabilidades específicas. A superproteção não se aplica indistintamente: é preciso sensibilidade de caso a caso.

O risco da culpa excessiva

Pais muitas vezes culpam a si mesmos ao perceberem que exageraram. Isso também pode gerar ansiedade e comportamentos compensatórios extremos. O caminho está no ajuste consciente, não na autocrítica paralisante.

Diferenças culturais e contextuais

Cultura familiar, contexto social, segurança pública, recursos econômicos e crenças influenciam o limite entre cuidado e controle. Não existe fórmula universal, e o que é superprotetor em uma comunidade pode ser considerado precaução razoável em outra.

Não romantizar a “liberdade total”

Dar liberdade não significa descuido. A autonomia saudável demanda estrutura, orientação e presença — só que sem sufoco. O equilíbrio requer responsabilidade dos pais tanto quanto dos filhos.

Considerações finais

A superproteção parental é um desafio silencioso e crescente nas famílias modernas. O desabafo de Fernanda Lima funciona como espelho social: revela como medos e ansiedades dos pais muitas vezes ficam invisíveis e terminam por ser impostos aos filhos. O contraponto possível está no equilíbrio — oferecer suporte e estrutura, mas caminhar lado a lado com a criança ou adolescente, concedendo espaço para a própria jornada. No limite, criar não é garantir uma vida sem riscos: é preparar para enfrentá-los com confiança.

Tags: fernanda limasuperproteção

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