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O idioma que você fala pode afetar o modo o qual você enxerga as cores. Entenda

As tonalidades das cores, principalmente as mais semelhantes, podem ser confusas para muitas pessoas. Quem nunca teve aquela pitada de dúvida, por exemplo, se um objeto era verde ou azul? O fato é que de acordo com um pesquisador, a explicação para tal dilema pode ter a ver com o nosso ambiente cultural.

Especialista em cores, Gavin Evans fez uma observação interessante ao notar que existem vários idiomas que não têm nenhuma palavra para descrever o azul. Dessa maneira, determinadas culturas não possuírem uma palavra para definir o azul pode fazer com que as pessoas inseridas nela tenham maior dificuldade em identificar a cor. Isso nos remete à questão de que o reconhecimento das cores pode estar relacionado à língua que falamos.

Em um estudo realizado com dois grupos de participantes foi possível evidenciar melhor os efeitos da descoberta de Evans. O primeiro grupo era formado por pessoas cuja língua nativa é o inglês, enquanto a tribo africana Himba formou o segundo grupo. Por não ter uma palavra que defina o azul, ao terem a cor apresentada diante de si, os membros da tribo a definiram com uma palavra (sem correspondência no inglês) específica para denominar o a cor como um tom de verde.

À esquerda, as cores apresentadas aos ingleses. À direita, os quadrados mostrados à tribo – Foto: Reprodução / Business Insider

É bem verdade que para os ingleses não haveria problema para identificar o tom de azul presente, contudo, para eles foram apresentados apenas quadrados verdes nos quais a única diferença se dava por um deles ter uma tonalidade que não era igual a dos outros. E os ingleses não conseguiram perceber o quadrado diferente. Já no caso dos africanos, que teriam maior facilidade em notar o tom diferente de verde, o problema estaria em “enxergar” o quadrado azul.

Curioso, não?

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