O câncer no pâncreas é conhecido por ser o mais mortal e mais agressivo entre os tipos de tumor. Responsável pela morte de grandes personalidades como Steve Jobs, Patrick Swayze, o ator brasileiro Raul Cortez e o mais recente caso do apresentador da Record, Marcelo Rezende, que recebeu o diagnóstico da doença em maio deste ano, e em menos de cinco meses veio a falecer.
Um dos motivos que torna este câncer tão letal é a difícil detecção da doença, já que o órgão está “escondido” na cavidade mais profunda do abdômen, atrás de outras estruturas. A disseminação rápida do câncer começa no pâncreas e num piscar de olhos se espalha para o corpo todo, faz com que seja ainda mais difícil que o quadro do paciente seja reversível.
Muitas das células causadoras do câncer no pâncreas acabam se espalhando através da corrente sanguínea e do sistema linfático, passando a atacar outros órgãos, mais comumente o fígado e os pulmões. É por isso que a doença se espalha tão rapidamente e que o diagnóstico tardio pode ser fatal.


Outra barreira para que o câncer seja diagnosticado o mais cedo possível é que os sintomas que podem ser confundidos com outras doenças. Os mais comuns são vômitos, dores abdominais e falta de apetite.
Os números que envolvem a doença são realmente assustadores: 75% das vítimas acabam morrendo logo no primeiro ano após a descoberta, e a taxa sobe para 94% quando o período é de cinco anos.

A quimioterapia é o procedimento mais recomendável pela medicina para retardar o avanço da doença, porém as células cancerígenas são extremamente fortes e acabam deixando o paciente bem debilitado, como é o caso de Marcelo Rezende, que foi internado várias vezes com pneumonia, e optou por tratamentos alternativos.
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