Nos últimos anos, novas classes de medicamentos, como imunoterapia e anticorpos conjugados à droga, vêm revolucionando o tratamento do câncer de mama localizado e metastático. Isto representa uma mudança no paradigma, com remédios que conseguem entregar melhores resultados, com menos efeitos colaterais.
No caso do câncer de mama, as novidades ganham mais importância, já que este é o tipo de tumor mais incidente no mundo e, também, entre as mulheres no Brasil (depois do câncer de pele não melanoma).
Existem três tipos principais de tumores de mama:
O primeiro é o luminal, que se alimenta de hormônio e que não tem uma molécula chamada HER2, e corresponde a mais ou menos uns 60% dos casos.
O HER2 positivo representa mais ou menos 20% dos registros.
E o triplo negativo, que não expressa nem o HER2 nem os receptores hormonais, que também correspondem a cerca de 20% dos casos.
Atualmente, na oncologia, há uma classe de medicamento que vem em paralelo com a imunoterapia, que são os anticorpos conjugados à droga. São drogas que se ligam a um receptor que é muito expresso ou só é expresso no tumor e que não se manifesta ou é pouco manifestado no tecido ao redor, nos tecidos normais. Ao se ligar à célula com câncer jogam para dentro dela uma substância incrivelmente tóxica.












