Novembro não é como qualquer outro mês do ano. Em sua particularidade, tem como intuito consciencializar os homens a respeito da prevenção do câncer de próstata. por isso recebe o nome de “Novembro Azul”.
Isso deveria nos manter atentos também a esse tipo de problema em nossos pets. Infelizmente, essa atenção toda voltada ao homens nesse mês, o que é extremamente importante, não é a mesma para animais. Inclusive, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) ainda não possui números exatos sobre a incidência da doença em animais domésticos.
De acordo com informações da veterinária Carla Storino Bernardes, da rede Cobasi, ao Estadão, cães e gatos machos devem realizar exames preventivos para um diagnóstico precoce do câncer de próstata. Ainda de acordo com a profissional, “o tumor em cães é mais comum do que em gatos”.

A prevenção começa com consultas frequentes ao veterinário. Lá, é realizado o exame de toque retal, assim como nos homens, e alguns complementares, como ultrassom.
Os sintomas em pets é bem parecido com os dos humanos. É necessário que o tutor se mantenha atento a frequência que o animal urina, gotejamentos contínuos, e até mesmo sangue ou pus na urina. Em alguns casos, pode haver a ocorrência de constipação, fezes em forma de fitas e dor abdominal.
O tratamento mais comum é a castração, isso porque o aumento da próstata devido o câncer depende da testosterona produzida pelos testículos. De acordo com a veterinária, 70% dos casos possuem uma evolução favorável em até 90 dias após esse tipo de procedimento. Outros casos pedem uma cirurgia de retirada da próstata, que também não causam nenhum dano à saúde.

Nossa atenção com a saúde de nossos melhores amigos deve sempre estar presente em nosso dia. Entretanto, é importante entender que a maioria dos casos em animais tratam-se tumores benignos, ou seja, que não causam risco ao cão ou ao gato. Um fator importante é idade do animal. Quanto mais velho, mais propício a doenças, como a hiperplasia prostática benigna, que é o aumento da próstata, ele está.
Fonte: Estadão












