Pesquisadores suíços apresentaram a próxima geração de neurochips, ou chips neurais. Eles são minúsculos processadores implantáveis capazes de ler sinais cerebrais para diagnosticar e eventualmente controlar doenças neurológicas.
As primeiras versões desses sistemas já estão sendo usadas para detectar indícios de crises de epilepsia e tremores e travamento da marcha da doença de Parkinson.
Esta nova geração, batizada de NeuralTree, consiste em um sistema de neuromodulação completo, em circuito fechado, capaz não apenas de detectar os sintomas da doença, mas também de tratá-los.
“O NeuralTree tira proveito da precisão de uma rede neural e da eficiência de um algoritmo de árvore de decisão [implementado] em hardware,” explicou a professora Mahsa Shoaran, da Escola Politécnica Federal de Lausanne.
Chip detecta e trata os sinais neurais
“É a primeira vez que conseguimos integrar uma interface neural tão complexa, mas eficiente em termos de energia, para tarefas de classificação binária, como detecção de convulsões ou tremores, bem como tarefas multiclasse, como classificação de movimentos dos dedos para aplicações neuroprotéticas,” disse Shoaran.
“Os sinais neurais mudam e, com o tempo, o desempenho de uma interface neural diminuirá. Estamos sempre tentando tornar os algoritmos mais precisos e confiáveis, e uma maneira de fazer isso seria habilitar atualizações no chip ou algoritmos que podem atualizar eles mesmos,” disse Shoaran.
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