Quando o maior presente para uma criança é a morte de seus pais, você consegue ter uma noção do quanto ela sofreu em sua infância. Rob é um norte-americano que desde seus primeiros passos enfrentou muito do pior que a vida tem a oferecer até encontrar seu caminho.
Em casa, Rob era vítima de abuso físico e sexual por parte dos pais, um pesadelo que só acabou quando eles morreram, pouco tempo depois do menino completar 10 anos. Crente que o período traumático havia passado, Rob foi encaminhado a um orfanato, mas seu pesadelo continuaria. Lá, ele sofria com o abuso mental, tanto das outras crianças quanto daqueles que deveriam cuidar dele. E assim foi sua vida até os 18 anos, quando ele foi morar nas ruas.
À essa altura, era de se esperar que toda a cruel infância de Rob teria destruído seu psicológico e que nas ruas, virar um viciado seria o caminho mais comum, como ele mesmo diz. No entanto, apesar de tudo o que foi obrigado a enfrentar, ele ainda era capaz de acreditar que algo diferente estava reservado para sua vida.
Após uma passagem pelo exército, Rob conheceu Reece, um homem que se tornou seu porto seguro. Os dois se relacionaram e juntos começaram a construir uma vida. Eles tinham uma bela casa, um excelente relacionamento, mas ainda faltava alguma coisa: eles queriam ser pais.
Foi então que Rob esteve diante de outro mal: o preconceito. Muitos os julgavam. Dois homens terem um filho era um absurdo, algo que nunca poderia acontecer, diziam. Mas, superar obstáculos se tornou algo comum para Rob. Se você acha que o julgamento impediu que ele e Reece dessem prosseguimento na adoção, você está enganado. Contudo, eles fizeram de uma forma um pouco diferente, e incrivelmente inspiradora, que vem mudando a vida de várias crianças.
Mas essa parte eu deixo para que você confira no vídeo abaixo, no qual ele também conta a sua história. Eu duvido que você não vai se emocionar.

É difícil acreditar que, mesmo após passar por tudo o que passou, Rob ainda se dedica a fazer tão bem às outras pessoas, não é mesmo? Certamente, se ainda temos esperança em dias melhores, é por causa de pessoas como ele.












