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Mulher gera discussão ao explicar por que pegou o bebê de desconhecida durante voo

Quando há uma criança de colo em um avião ou mesmo em uma viagem de carro, a tendência é que os outros passageiros não tenham nem um pouco de compreensão e que fiquem extremamente incomodados com o trabalho que os pequenos requerem.

Kesha Bernard, mãe de 3, tem certeza de que tudo pode ser mudado com um pouco de compaixão e empatia. Por isso, ela desabafou no Facebook após ajudar uma mãe com um bebê que começou a chorar no voo lotado em que estava. Veja o que ela falou na publicação que teve mais de 200 mil reações:

“Aqui estou eu, de férias, longe dos meus filhos (que eu amo de paixão, mas às vezes preciso de um tempo das crianças) e estou voltando com um bebê no meu colo. Por quê? Porque eu sou um ser humano decente. Olha, é preciso uma vila para criar crianças, ok? E, como a mãe de uma criança de 3 anos de idade e outra de 4 anos, eu sei disso. E eu também sei que bebês podem ser muito babacas… então, primeiramente, deixe-me contar o que aconteceu.

Eu embarco em um voo às 5h45 da manhã em Seattle, da Alasca Airlines. Fico no assento do meio (também conhecido como o pior assento possível, mas tudo bem, é apenas um assento). Eu me acomodo, mas ainda há alguns problemas com a pesagem do avião que precisavam ser verificados. Então estamos todos sentados em um avião lotado e um bebê começa a chorar. Obviamente, eu estou completamente acostumada com bebês chorando, então eu apenas abstraio.

Todos ao meu redor começam a bufar e reclamar. Então, eu escuto duas crianças chorando. O filho desta mulher está tendo uma crise porque o cinto de segurança dela está na posição correta (bebês podem ser dramáticos, isso não é nada novo). Nenhum problema, eu tenho os superpoderes das mães e apenas ignoro.

Eu ouvi uma mulher reclamando para essa mãe (que está sozinha com duas crianças chorando) que o filho dela precisa parar de chutar o assento dela. Então eu escuto a mãe respondendo ‘ela tem 3 anos de idade, eu acredito que você acabou de fazer isso’. Aparentemente, a mulher agarrou a perna da criança.

Enquanto tudo isso acontece, a comissária de bordo está apenas parada lá, escutando. Não está fazendo nada. Um homem mais velho sentado ao meu lado faz uma colocação ‘claramente, o método disciplinar dela não está funcionando’, então eu respondo: ‘Ela provavelmente está com medo de fazer algo. Você não pode fazer mais nada’. Eles param de conversar“, revela.

Pessoal, este é um avião lotado, e eu sentei lá por 15 minutos esperando que alguém se aproximasse dessa mulher para oferecer ajuda. Por que nós estamos rodeados por adultos que se importam, certo? Errado. Eu vejo pessoas resmungando e encarando essa mulher que está com os três filhos sozinha. Uma criança pequena gritando, um bebê chorando e uma criança muito bem comportada ao seu lado (uma mulher adulta estava segurando suas mãos em seus ouvidos e fazendo a feição mais feia que eu já vi na vida)

A jovem mãe, então, levantou-se do seu assento e ofereceu ajuda à mãe: “Sendo uma pessoa decente, eu não consegui deixar essa mãe se afogar sozinha no fundo do avião. Eu me levanto do meu assento, ando algumas fileiras para trás e pergunto se ela precisa de ajuda (aparentemente isso é difícil de fazer). Ela imediatamente me entrega o bebê. Então eu carrego a criança no colo e vou até o meu assento porque o avião precisa decolar. O choro parou. Então eu estou sentada, segurando um bebê precioso que acabou de dormir

O meu ponto? Sejam bons e atenciosos. Se alguém precisa de ajuda, ajude-a. Reclamar não vai resolver nada, além de fazer a pessoa que precisa de ajuda se sentir ainda pior, porque palavras machucam. Os passageiros deste voo deveriam se sentir envergonhados. Vocês estão me dizendo que eu sou a única pessoa em um avião lotado que estava disposta a ajudar? Como nós podemos ignorar o estresse de outro ser humano está além da minha compreensão. Por favor, sejam bondosos. Ajudem uns aos outros, tudo fica mais fácil. Eu prometo que você não vai morrer.”

Impressionante, não? Esperamos que Kesha continue com uma cabeça tão firme!

Fotos: Reprodução/Veja

Tradução? Veja São Paulo

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