Muitas vezes, não fazemos ideia do que acontece do outro lado do mundo. Ficamos tão fixos em nossas vidas particulares, que nem pensamos o quanto outras pessoas podem sofrer de formas que nem imaginamos.
E digamos que Christel Wallace, que vive no Arizona, Estados Unidos, começou a pensar bem mais nisso quando deparou-se com algo que não esperava. Tudo começou quando ela foi até o Walmart fazer compras e encontrou uma bolsa que precisava levar para casa!
O maior problema foi ela perceber o que estava ali dentro apenas quando chegasse em seu lar e se deparasse com um bilhete que estava escondido em um dos bolsos de sua nova compra. Ele estava todo escrito em chinês, então Christel teve que procurar um tradutor.
A moça, então, percebeu que aquela carta parecia um pedido de ajuda escrito por um trabalhador chinês. Ele descreveu as condições de vida e trabalho em uma prisão em Guangxi, na China.
De acordo com o escrito, ele contou que cada dia eles têm 14 horas de trabalho, além do pagamento injusto que os prisioneiros recebem.
Os representantes do Walmart pediram que Christel levasse o bilhete para que sua autenticidade fosse verificada. Mesmo com a descoberta, a mulher não tem meios e nem acessos para ajudar os trabalhadores escravos, mas acredita que já deu um passo ao divulgar para o mundo.
Nós, geralmente, compramos algo na loja e apenas usamos, sem nem ao menos pensar em quem criou aquilo. Com esses pedidos de ajuda que aparecem cada vez com mais frequência, o mundo precisa se mexer contra esses estados deploráveis de trabalho, não acha?
Atualmente, é muito difícil encontrar produtos sem o rótulo “made in China”, parecendo, assim, que quase tudo é produzido no exterior. No entanto, uma nova tendência está mudando muito o mercado do varejo, que é a produção e venda de itens 100% americanos. E parece que essa tendência é para o melhor.
Tomara que isso realmente dê certo e possamos ver o mundo um pouco mais livre.
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