Uma mãe estava andando de bicicleta com seu filho e resolveu amamentá-lo nesse trajeto. Até que a estudante universitária, Karina Moreno, compartilhou a seguinte postagem em sua página no Facebook:

A questão levantada aqui, é que essa postagem vai totalmente de encontro com o projeto de lei do vereador Aurélio Nomura (PSDB) que já está em vigor na cidade de São Paulo: qualquer estabelecimento do município que proibir mães de amamentarem em público deverão pagar multa de R$ 500. Aprovada pelo prefeito Fernando Haddad e valendo desde 14 de abril de 2015, a lei detalha que não é necessário existir uma “área segregada” para que os bebês sejam alimentados. Isso significa que, mesmo que exista essa área, a mãe pode se sentir livre para dar de mamar em qualquer local dentro do ambiente. Entretanto, recorrentes casos mostram o descaso com a amamentação. Relatos mostram como mães são repreendidas ou constrangidas quando decidem alimentar seus filhos em locais públicos, exatamente como essa mãe que seguia com seu filho sem se preocupar com as opiniões alheias.
Exemplo é o caso da turismóloga Geovana Cleres, que afirmou, em entrevista à Coluna Maternar, da Folha de São Paulo, que foi impedida de amamentar sua filha Sofia de um ano e quatro meses no Sesc Belenzinho, em São Paulo, em 2013. “Ela [funcionária do local] falou que outras crianças poderiam ficar olhando e ficariam com vontade, o que é um absurdo. Depois, ela disse que outras pessoas já reclamaram porque se sentiram ‘constrangidas’ ao ver a cena. Resolvi perguntar se fosse dar mamadeira se eu poderia dar ali. E adivinha qual foi a resposta? Que sim. Um absurdo”, relatou a mãe.
Alguns internautas compartilharam a publicação com suas opiniões bem claras e diretas contra as declarações de Karina.



Em resposta aos compartilhamentos revoltados, Karina fez algumas postagens com tom de ironia.


Como forma de protesto, uma Página no Facebook foi criada e conta com seguidores que desaprovam o posicionamento da estudante.
Especialistas afirmam que a amamentação gera muitos benefícios para a criança. O bebê tem fácil digestão, aumento de imunidade, além de fortalecer ainda mais o vinculo mãe e filho. A ONU (Organização Mundial de Saúde) recomenda que o leite materno seja o alimento exclusivo do bebê até os seis meses de idade e que até os dois ou mais sirva de complemento junto com outros alimentos. O Mistério da Saúde apoia a recomendação.
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