A ascensão das bilionárias no cenário global
O universo das grandes fortunas foi, durante décadas, dominado por homens. Nomes como Jeff Bezos, Elon Musk, Bernard Arnault e Warren Buffett sempre ocuparam o topo da lista dos mais ricos do mundo. No entanto, a expansão dos negócios de herdeiras de grandes conglomerados, bem como a valorização de empresas listadas em Bolsa, abriram espaço para que mulheres atingissem patamares inéditos.
Em 2024, o marco simbólico de US$ 100 bilhões foi superado pela primeira vez por uma mulher: a francesa Françoise Bettencourt Meyers, herdeira da L’Oréal. Mas nos Estados Unidos, onde está concentrado o maior número de bilionários do mundo, a pergunta que surge é: já existe uma americana que alcançou esse patamar?
Leia Mais:
29 maneiras de ganhar dinheiro na internet em 2025: opções reais e acessíveis
Françoise Bettencourt Meyers: pioneira mundial
Quem é a bilionária francesa
Filha de Liliane Bettencourt, Françoise herdou a maior parte de sua fortuna da multinacional de cosméticos L’Oréal. Além da herança, ela consolidou o patrimônio com reinvestimentos em ações e expansão do grupo no mercado global.
O marco histórico
Em meados de 2024, seu patrimônio líquido estimado pela Forbes e pelo Bloomberg Billionaires Index ultrapassou oficialmente os US$ 100 bilhões, tornando-a a primeira mulher na história a ostentar esse título. Esse avanço abriu caminho para debates sobre desigualdade de gênero entre bilionários e inspirou a análise de outras fortunas femininas em ascensão.
Alice Walton: a americana mais próxima (ou já lá)
A herdeira do Walmart
Nos Estados Unidos, a figura feminina mais próxima desse patamar — e, em alguns levantamentos, já acima dele — é Alice Walton, única filha mulher de Sam Walton, fundador do Walmart. Como acionista majoritária da maior rede de varejo do mundo, Walton tem acumulado uma fortuna impressionante.
Fortunas comparáveis
Em 2025, seu patrimônio líquido foi avaliado pela Forbes em cerca de US$ 116 bilhões, ultrapassando, portanto, a marca de US$ 100 bilhões. A importância de Alice Walton, no entanto, vai além dos números: ela se tornou um ícone no mundo dos bilionários por sua contribuição no campo da arte e filantropia. Ela é uma das maiores colecionadoras de arte nos Estados Unidos e tem promovido iniciativas sociais em diversas áreas.
O que significa “alcançar US$ 100 bilhões”?

Critérios de mensuração
A marca de US$ 100 bilhões representa um valor impressionante no universo das fortunas, alcançado por um seleto grupo de pessoas no mundo. Para entender o que isso implica, é importante considerar o conceito de “centibillionaire”, ou centibilionário, título dado àqueles cujo patrimônio atinge a casa dos 100 bilhões de dólares.
Como a riqueza é calculada
O cálculo da fortuna de um bilionário é complexo e envolve a avaliação de ativos líquidos, ações de empresas, propriedades, investimentos e outros elementos. A valorização de empresas como Walmart, Amazon e L’Oréal, por exemplo, tem sido um dos principais motores de crescimento da fortuna de Alice Walton e Françoise Bettencourt Meyers.
A corrida por esse marco nos Estados Unidos
Desafios no caminho para os US$ 100 bilhões
Embora o crescimento das fortunas femininas nos EUA tenha sido expressivo, a disparidade entre os sexos na construção de riqueza continua sendo um fator importante. Muitos dos bilionários mais conhecidos dos Estados Unidos são homens, como Elon Musk e Bill Gates, enquanto o número de mulheres nessa elite financeira permanece limitado.
O papel das mulheres na liderança de empresas
Mulheres como Alice Walton e outras que estão perto de alcançar esse marco estão desafiando estereótipos e abrindo caminho para mais mulheres no setor de tecnologia, varejo, e em outras áreas de negócios de grande escala. No entanto, as dificuldades enfrentadas por mulheres para alcançar o topo financeiro do mundo continuam sendo um tema relevante.
Por que ainda não houve uma mulher americana no topo global?
O impacto da herança
Parte das fortunas de mulheres como Françoise Bettencourt Meyers e Alice Walton provém de heranças. A falta de exemplos de mulheres que criaram suas fortunas do zero até essa marca pode ser um fator para o atraso na superação dos 100 bilhões por outras mulheres no mundo dos negócios.
Diferença de investimentos e modelos de negócio
Em comparação com seus pares masculinos, muitas mulheres estão mais envolvidas em negócios tradicionais, como varejo e cosméticos, enquanto os homens têm maior presença no setor de tecnologia, que historicamente gera mais riqueza rápida e de maior volume.
Impacto e reflexões sobre a marca de US$ 100 bilhões
O simbolismo da marca
Chegar a US$ 100 bilhões não é apenas uma marca financeira, mas um símbolo do poder e da influência que essas mulheres exercem no mundo dos negócios. Para a sociedade, isso representa um reflexo do avanço das mulheres nas esferas de liderança e riqueza, embora a jornada para se tornar bilionária tenha sido repleta de obstáculos.
A importância da visibilidade feminina
A ascensão de mulheres como Alice Walton serve como exemplo para futuras gerações de empresárias, mostrando que é possível alcançar essas metas e, ao mesmo tempo, mudar a dinâmica das indústrias dominadas por homens.
Considerações finais
Embora Françoise Bettencourt Meyers tenha sido a primeira mulher a alcançar US$ 100 bilhões, Alice Walton se mantém como a americana que atingiu esse marco, embora a questão da “primeira mulher americana” seja um debate em aberto. O crescimento das fortunas femininas continua desafiando normas históricas, e o avanço de mulheres nos negócios, especialmente no varejo e cosméticos, torna o cenário mais inclusivo e promissor para o futuro. A jornada dessas mulheres serve como inspiração para outras que almejam impactar o mundo dos negócios, quebrando barreiras e superando a desigualdade de gênero.













