Dia 29 de agosto foi o Dia Nacional de Combate ao Fumo, data dedicada a conscientizar a população contra os riscos do tabagismo. Na gravidez, nem se fala não é mesmo? Pois é, mas segundo uma pesquisa recente, ainda há muitas mulheres que fumam durante a gestação e enquanto estão amamentando seus bebês, algo muito preocupante.
De acordo com uma pesquisa divulgada em 2015 na revista científica inglesa Addiction, 87% das mulheres não deixam o vício de cigarro de lado quando engravidam e ainda outro estudo na publicação mostra que 76% das que largam o cigarro durante o período voltam a fumar antes de seu bebê completar 6 meses. 
Os números são preocupantes principalmente por envolver inúmeros riscos ao feto e depois ao bebê. Em uma postagem sobre o assunto na página Bebê.com, o ginecologista e obstetra e sócio-fundador da clínica de reprodução humana Mater Prime, de São Paulo, Rodrigo da Rosa Filho falou sobre o perigo desse vício durante a gravidez:
“O tabagismo é completamente contraindicado durante a gravidez, pois aumenta a chance de partos prematuros, dos bebês nascerem abaixo do peso, de ocorrer descolamento de placenta e, consequentemente, do óbito fetal”, alerta.
Segundo ele, ainda pode ocorrer de os vasos da placenta se contraírem e diminuírem o fluxo sanguíneo que o bebê recebe ainda no útero e diminuir o número de cigarros também não é uma opção, pois pode trazer riscos do mesmo jeito à criança e claro, à mãe. 
O ideal é que assim que a mulher descobre a gravidez ela imediatamente pare de fumar, para evitar prejudicar o feto. E caso esteja planejando engravidar, pare assim que possível, no mínimo dois a três meses antes de engravidar – segundo o obstetra, o tabagismo pode afetar a fertilidade tanto da mulher quanto do homem, assim como aumenta as chances de aborto.
“O cigarro diminui o tempo de vida reprodutiva – adiantando a menopausa em até cinco anos em relação aquelas que não fumam”, conta ele sobre as mulheres que fumam. Ele também chama a atenção para o fato de que filhos de fumantes possuem mais chances de desenvolver o vício no futuro, por possuírem uma predisposição.
Fica o alerta para as mamães e futuras mamães, pois além de prejudicarem sua saúde também afetam e muito a de seus filhos. Foto: Reprodução/ Internet












