A morte de Márcia Cabrita realmente deixou todos os seus fãs com os olhos marejados. Ela, a Márcia Martins Alves, tinha apenas 53 anos e, muito jovem deu adeus após um câncer de ovário. Mas a sua morte, com certeza, nos deixa um alerta muito importante: o diagnóstico precoce.
Você sabia?
O câncer de ovário é de fato o terceiro mais comum entre as mulheres. Para piorar, 70% chega ao hospital já em estado avançado.

O tumor, alojado nos ovários, pode ser dividido em dois tipos diferentes: o germinativo e o epitelial. Segundo a ginecologista, Angélica Nogueira, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos, “O câncer de ovário germinativo é mais comum nas jovens, enquanto o epitelial acomete mulheres com mais de 40 anos.”
Vale lembrar que 15% dos casos têm herança genética. O recomendado é que todas as pacientes com o câncer sejam encaminhadas para um rastreamento genético para descobrir se a causa da doença está relacionada com alguma mutação dos genes.
Sintomas
Você sabe identificá-los? Eles são tão comuns que a maioria das pessoas os ignora achando que é algum problema gastrointestinal. É bom ficar de olho caso perceba: idas constantes ao banheiro para urinar, alterações dos hábitos intestinais, inchaço anormal do abdômen, dor na região pélvica, sensação de saciedade e enjoo.
Diagnóstico precoce


Ele é realmente essencial, principalmente no caso desse tipo de câncer. De 70 a 80% das pacientes não ultrapassam os cincos anos de vida após a descoberta do câncer. Isso devido ao estágio avançado em que já se encontram.
“Quando uma paciente começa a sentir os sintomas do câncer de ovário, ela geralmente não procura um ginecologista porque acha que o problema é gastrointestinal. Assim, ela acaba passando muito tempo tratando o problema errado”, revela a especialista.
Logo, assim que decide procurar uma ginecologista, o estágio já está muito a frente do que ela imaginava. Por isso, em caso de suspeita, não perca tempo. O médico provavelmente pedirá um exame de imagem do abdômen total como ultrassom, tomografia ou ressonância magnética e um exame de sangue específico.
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Fonte: Vix.












