Quanto tempo do seu dia você dedica para fazer o bem ao próximo? É difícil parar para pensar nisso com a rotina tão corrida de estudos, trabalho, tarefas de casa e afins, não é mesmo? Mas a verdade é que sempre há como dar um jeitinho de fazer a diferença, quer ver?
Na cidade de Springfield (não é a dos Simpsons), Illinois, nos Estados Unidos, um garçom de 43 anos, chamado Joe Thomas, comoveu a todos ao protagonizar uma linda ação em prol do casal de idosos Dale e Ma. A senhora é portadora da doença de Huntington, um distúrbio genético que causa o colapso progressivo das células nervosas no cérebro e ela tem problemas para lidar com utensílios.
É habitual que o casal compareça ao restaurante onde Thomas trabalha. Durante sete anos, faz parte de sua rotina tomar café da manhã todos os dias lá. E quando estão juntos, Dale sempre alimenta sua esposa primeiro para que, então, ele possa comer. No entanto, um dia Thomas decidiu intervir.

Mas do que apenas respeitar o casal, Thomas se tornou amigo deles. Nestes sete anos, o atendente acompanhou de perto os efeitos do tempo em Ma. Então, por conta própria, ele tomou a iniciativa de ajudar a senhora a se alimentar. “Nós nos tornamos bons amigos e eu me apeguei a ela. Estou aqui para ajudar”, comentou o garçom.
A ação do rapaz não passou despercebida. Uma cliente, Keshia Dotson, estava em uma mesa próxima e acompanhou todo o momento de altruísmo de Thomas. E fez questão de fotografar e compartilhar a história em seu Facebook, no qual falou a respeito do que viu e comentou que o atendente a faz restaurar parte de sua fé na humanidade.
E a repercussão do caso logo começou a ganhar força. Colegas de trabalho se manifestaram dizendo não estar surpresos com a generosidade de Thomas: “Ele faz isso toda vez. É uma ótima pessoa e um ótimo colega de trabalho”, disse Amanda Williams, uma das funcionárias do restaurante.
Thomas conta que seu espírito de compaixão nasceu de sua criação. Ele cresceu cuidando de sua mãe, que tinha diabetes e acabou falecendo em 2008. E hoje ele é o principal auxiliador de seu pai que luta contra um câncer de próstata. Além disso, ele trabalhou durante anos em um centro de reabilitação antes de começar a trabalhar na rede do restaurante IHOP.
“Minha mãe me disse para tratar bem a todos, porque você nunca sabe o que vai acontecer mais tarde em sua vida. Eu peguei seu ensinamento e o levo comigo todos os dias”, completa o garçom.












