Há laços que nem o tempo ou a distância podem romper. É o caso de Walker e seu irmão gêmeo, Willis, que faleceu ainda no útero com 24 semanas de gestação. Mesmo sem nunca tê-lo conhecido, o irmão o ama profundamente, e faz questão de visitá-lo sempre que pode.
Os gêmeos sofreram na gravidez da Síndrome da Transfusão Feto-Fetal, condição rara onde os bebês compartilham a mesma placenta e um deles recebe mais sangue, o que resulta na morte prematura do outro.
Ao longo dos anos, a mãe de Walker registrou uma série de fotos dele no túmulo de Willis. O menino faz questão de ir ao cemitério para conversar com o irmão falecido – seja para contar sobre ter ido ao jardim de infância pela primeira vez ou para levar brinquedos de presente no Natal.
A mãe acredita que ele tem uma sensação de paz na sepultura. “Mesmo após anos, ele nos diz que acredita que seu irmão está sempre com ele. Muitas vezes fala dele com seus amigos.”
10 anos atrás, em sua gravidez, os gêmeos não foram uma surpresa – a própria mãe tem uma irmã gêmea – mas a síndrome foi inesperada e os abalou muito. Eles descobriram a morte de Willis em um ultrassom de rotina, quando o médico disse que ele provavelmente tinha falecido há uma semana.
Os pais dos gêmeos estão planejando levantar fundos para uma fundação dedicada a estudos e sensibilização sobre situações médicas desse tipo. “Lutamos com nossa consciência pela falta de conhecimento do nosso médico sobre a doença”, declaram.
Não há dúvidas de que há companheirismo e fraternidade nesses gêmeos, que não foram separados completamente nem pela morte. Walker é um exemplo de amor incondicional.
Fotos: La Guia Del Varón
