E a gente aqui reclamando da vida enquanto outros que passam por momentos muito mais complicados veem a beleza da vida.
Um bom exemplo disso é a mãe Linda Bannon, provavelmente uma das mais fortes e resistentes que existem. Mesmo com sua doença, a síndrome de Holt-Oram, que a fez nascer sem seus dois braços e com problemas cardíacos, conseguiu formar uma família e trabalhar.
Linda nunca se deixa abater e para ela, a condição nunca a impediu de aproveitar a vida. “Da minha perspectiva (a doença) não afetou tanto a minha vida, porque nunca me ocorreu que quando cresci era diferente dos outros”, conta em declaração a Barcroft TV.

Infelizmente, um grande problema invadiu a vida do casal assim que decidiram engravidar. Segundo os médicos, era muito grande a probabilidade do filho nascer com a mesma doença que Linda e por isso, foi sugerido que interrompessem a gravidez.
Mas isso nunca passou pela cabeça deles. O desejo sempre foi formar uma família e ela surgiu quando Timmy veio ao mundo. O menino, assim como a mãe, foi criado da mesma forma que a mãe, sem impedimentos. Ele joga, corre, faz as lições do colégio e é um estudante como qualquer outro.
“Ele se dá bem como todos os seus colegas. Eles o aceitam como ele é, jogam com ele. Acredito que nem reparam que ele tem necessidades especiais”, conta o diretor do colégio de Timmy, Lenard Gramarossa.

E apesar de o menino ter passado os primeiros dois meses de sua vida em terapia intensiva, o resto de seu desenvolvimento foi totalmente normal. “Sou como os outros meninos e serei como eles toda a minha vida”, diz Timmy.
Mesmo assim, Linda e seu marido, Richard, ainda se preocupam muito que o filho não consiga achar alguém a quem se apoiar quando eles não estiverem. Afinal, eles podem não estar sempre por perto.
Para a mãe, a pessoa que a ajudou durante todo esse tempo foi Richard, mas o que ele diz é que não fez isso por ela precisar de ajuda e sim, pelo cavalheirismo.

Hoje Linda espera achar tempo para ser não só mãe, esposa e professora, para avançar na criação de uma fundação de ajuda para pessoas com a mesma síndrome.
Veja a história deles:

E aí? O que você achou?













