Recentemente, temos visto diversas tragédias ao redor do mundo motivadas pelo ódio e pela raiva. O bullying, que ocorre principalmente em muitas escolas, ainda na infância, é capaz de causar sérios danos; danos tanto na vida da criança quanto em sua trajetória até a idade adulta. São alguns sinais, na maioria das vezes pequenos, que demonstram que algo está errado e que aquela pessoa precisa de ajuda.
O filho de Deirdre Fell-O’Brien, Liam, de 13 anos, adora futebol e andar de bicicleta. Mas, ao longo de seu sétimo ano na escola, ele desenvolveu um transtorno alimentar e precisou passar por longos períodos de internação. Tudo isso causado pelo bullying que sofria no colégio. Do hospital, sua mãe resolveu compartilhar sua história.
Segundo ela, no começo do período letivo, o filho tinha muitos amigos e uma vida social ativa, conseguindo até mesmo um lugar no time de futebol. Mas, depois das férias, ele devolveu seu celular e passou a ficar só em casa. Certo dia, na volta para casa, foi socado por alguns colegas no ônibus escolar, mas não disse quem era. Quando o ano letivo acabou, ele piorou – começou apenas a fazer uma refeição por dia.
Liam acaba sendo internado por causa do bullying que sofria na escola:
Deirdre conta que tentava conversar com o filho para que ele contasse o que estava acontecendo, mas Liam continuava dizendo que não era nada até parar no hospital. Lá, ele pediu para voltar para casa e para a escola, o que a mãe julgou que seria uma boa opção.

Poucos dias depois, ele apareceu com hematomas e não quis mais comer de novo ou ir à escola. Até que finalmente Liam desabafou:
“Ele me disse que ele foi intimidado terrivelmente na 7ª série. Começou quando ele entrou no time de futebol. Duas crianças disseram que ele era ruim e não deveria ter entrado para a equipe. Havia empurrões e chutes desnecessários. Falaram que ele era estranho, gordo, que suas sardas eram estranhas, suas sobrancelhas eram estranhas. Eles usaram palavas horríveis e desagradáveis. Perguntei-lhe com que frequência aconteceu. Ele me olhou chorando e disse:” Mamãe todos os dias “”.
O menino teve que ser internado novamente e se alimentar por um tubo. Além disso, os pais entraram com uma investigação com o colégio, mas mesmo com fotos dos hematomas que o filho tinha, eles alegaram que o fato não aconteceu:
“Foi-me dito que a percepção de Liam pode ter sido diferente da realidade”, ela escreve. “Eles simplesmente não conseguiram encontrar provas de que isso aconteceu.”. Deirdre decidiu que não vai parar de falar sobre a violência que o filho, que ainda está se recuperando, sofreu e critica duramente a posição da escola. Agora, ela quer também conscientizar sobre o assunto e evitar que o mesmo aconteça com outras crianças.
Casos como esse afetam a vida das pessoas que sofrem com isso diariamente. É importante falar sobre o bullying e trabalhar o respeito e o amor pelo próximo desde cedo.
Foto: Reprodução/ Internet
Fonte: Scarry Mommy












