Se você tem filho pequeno ou conhece alguém que tem, deveria prestar muita atenção nisso! Quando se trata de colocar coisas na boca, as crianças não pensam nem duas vezes, certo? Nem sempre é algo sério, mas depois que você ler isso, não vai tirar o olho do seu pequeno.
O caso aconteceu com a menina de dois anos, Mirranda Grace Lawson, quando os pais estavam comemorando o aniversário da mãe, em uma pequena fazenda no condado de Fauquier, em Virginia, Estados Unidos.
Tudo estava normal, mas aparentemente, Mirranda teria colocado a mão dentro do pacote de pipoca que os pais estavam comendo e com o engasgo, o pior aconteceu: o milho da pipoca obstruiu suas vias aéreas, o que a levou a uma parada cardíaca.

O pai tentou relutantemente, a ressuscitação cardiopulmonar até os paramédicos chegarem e a menina ser entubada e levada ao hospital. Lá, a notícia veio: Mirranda teria sofrido uma morte cerebral.
Não havia nada que os médicos pudessem fazer para que ela progredisse. O único jeito possível seria por meio de um teste chamado “teste de apneia”, o que envolve tirar da criança seu respirador artificial apenas para ver se o cérebro tenta dizer ao corpo para respirar sozinho. Mas parecia muito arriscado e, os pais, que são cristãos, consideraram que tirar esse suporte seria uma forma de assassinato.
Infelizmente, a única coisa que mantêm o coração e o fígado da menina funcionando são os aparelhos e os medicamentos. Ainda assim, os médicos acham que o teste seria um jeito de ver se ela consegue respirar sozinha, o que seria um presente enorme para os pais.

“É difícil entender a oposição da família, a não ser que eles não queiram ouvir que seu ente querido se foi”, diz David Magnus, do Centro de Éticas Biomédicas de Stanford. E o problema é exatamente esse: como aceitar que sua filha de dois anos já não fará mais parte da sua vida?

Mesmo com toda a tristeza no coração, o pai, Patrick Lawson, acredita fielmente que esse não é o fim de sua vida e que seu batimento cardíaco e pressão sanguínea parecem responder, de alguma forma, às músicas e às vozes de seus familiares.”Ela sempre foi muito forte e determinada”, diz ele. “Ela está provando a todos o contrário”.

Por enquanto, Mirranda continua viva com a ajuda de aparelhos.
Esperamos que dê tudo certo para essa família.
Beatriz Ponzio













