Você já pensou em guardar o dente de leite do seu filho? Pois você deveria parar o que está fazendo e pensar um pouquinho mais sobre como isso pode ser importante.
Caso você não saiba, as células presentes nos dentes de leite se multiplicam muito rápido, tendo a capacidade de desenvolver múltiplos tipos de tecidos. Ou seja, guardando-os você tem a capacidade de lutar contra várias doenças.
Mas como assim?


É simples! Os dentes de leite guardam as células-tronco, as que são responsáveis por dar origem a todos os tecidos e órgãos do corpo como o coração, o fígado, o cérebro e a pele. Assim, essas células em condições controladas, elas podem desenvolver diferentes tipos de tecidos e até mesmo reparar o sistema imunológico de uma pessoa.
Mas qual seria a diferença das células-tronco presente nos dentes para as outras? Basicamente elas se reproduzem mais rápido, desenvolvendo os tecidos. E sabe qual é o melhor disso tudo? Elas podem ser usadas em familiares do dono do dente. Facilmente, essas células acabam tratando lesões hepáticas, regenerar córneas novas, ajudar em cirurgias reconstrutivas e tratar problemas do coração, entre outros.
Preço

Existem, inclusive, algumas empresas que se dedicam a armazenar esses dentes para que sejam usados mais tarde. Eles logo são congelados em nitrogênio líquido pelo dentista. Mas os preços são um pouquinho salgados. Cerca de R$2,000 pela instalação do sistema e mais R$400 para armazenamento e conservação.
Diabetes
Porém, saber que as células-tronco dos dentes de leite podem promover o cultivo das células estaminais mesenquimais, permitindo que a matéria-prima biológica do próprio paciente seja utilizada em tratamentos benéficos, é realmente inovador. Alguns desses tratamento podem ter relação direta com os ossos, cartilagens, músculos, vasos sanguíneos, etc. E, além disso, elas podem ajudar a reparar alguma medula espinhal danificada.
Segundo um estudo publicado pelo The Journal of Dental Research, as células-tronco obtidas dos dentes de leite são capazes de se diferenciar das células beta, que são encarregadas de produzir insulina. Assim, existe a possibilidade de substituição das células para a diabetes tipo 1. Ou seja, um paciente poderia usar suas próprias células-tronco dentais para criar células pancreáticas que produzem insulina.
Realmente inovador, não acha?!
Fotos: Reprodução/Celularízate, Dental Center.
Fonte: Cultura Colectiva.












