A Boa do Dia

Mães aderiram às câmeras de monitoramento para observarem seus bebês e babás recusam o emprego

By admin

June 02, 2017

Quando o assunto é cuidar de um filho, quem será que está certa? A babá ou a mãe? A pergunta pode soar confusa de início, mas se atente a história a seguir:

A analista de sistemas Gislaine Ferreira Lima Verri é mãe de Amanda, filha única de apenas um aninho de vida. Porém, quando voltou a trabalhar, instalou 8 câmeras com microfones pela casa em todos os cômodos e avisou a babá. “Podem me chamar de neurótica, superprotetora, do que quiser. Eu chamo isso de amor e de segurança”, afirma Gislaine.

A mãe conta como foi que as babás reagiram a notícia: “Das sete que entrevistei, seis não quiseram o trabalho por causa das câmeras. Quando ela [Claudete, a babá contratada] veio aqui, eu já avisei: posso monitorar você pela internet, pelo celular, posso ver o que você está fazendo o dia todo; tem algum problema?”, contou, dizendo que a babá não temeu em nenhum momento e aceitou a condição. “Venho aqui para trabalhar, e não para fazer coisa errada”, alegou a moça contratada.

A empresária Silvia Castro, de 38 anos, também faz uso do mesmo sistema. Ela acompanha pelo computador do trabalho a babá cuidando de sua filha Luana, de 2 anos, enquanto outra câmera exibe Lucas, seu outro filho de 4 anos, assistindo desenhos na sala. “É uma forma de estar mais perto deles, ainda que não me vejam.”, conta.

Esta tecnologia ajuda os pais a monitorarem seus filhos enquanto estão em sua jornada de trabalho. Mas será que toda esta superproteção está certa? As babás precisam ser monitoradas frequentemente? Conte pra nós o que você acha! Fotos: Reprodução