A graça de uma pessoa é ter sua particularidade. Muitos não aceitam algo que nasceu consigo, porém, o caminho mais fácil é se amar de qualquer maneira, não acha?
Com isso, podemos conhecer a história de Mariana Mendes, de 24 anos, que vive em Juiz de Fora. A jovem nasceu com uma mancha de nascença no rosto. E ela a vê como algo único.
Quando tinha seis anos, ela passou por sessões a laser para reduzir a aparência do nevo melanocítico congênito, nome médico dado a sua marca. Aproximadamente 1% dos recém-nascidos nascem com isso em algum lugar do corpo, e Mariana quer mostrar a todos que não há motivos para ter vergonha.

Mas os resultados foram muito poucos e imperceptíveis. A mãe da jovem decidiu, então, dar uma pausa no tratamento, mas acabou que nunca mais voltaram a fazê-lo. A parte boa disso é que Mariana está feliz. Para ela, não é defeito e sim uma característica, um diferencial que deve ser encarado de forma positiva.
Ela completa dizendo que cada um é de um jeito, tem gente que tem o nariz grande, a boca pequena, uma pinta no pescoço e isso é que nos torna únicos. A mais pura verdade, não acha?

Mariana disse que nunca recebeu discriminação por conta da marca quando era criança, mas alguns olhares diferentes não a desestabiliza e a jovem que hoje é estilista aprendeu a ignorar cada um dos comentários maldosos que já chagaram até ela. Ela considera sua mancha como qualquer outra parte do corpo.
Ainda assim, ela não deixa de realizar exames periodicamente para saber se a mancha pode lhe causar algum problema, mesmo que todas as vezes os resultados indiquem que seu o nevo melanocítico congênito não oferece risco nenhum à sua saúde. O que causa essa marca é um defeito na produção de melanina durante a gestação.

Enquanto isso, Mariana ajuda pessoas que tem a mesma mancha e não aceitam completamente. Ela dá conselhos e mostra o melhor lado de ter sua particularidade. A moça deseja ministrar palestras motivacionais um dia, pois seria uma forma de alcançar mais pessoas e falar principalmente das diferenças, do que nos torna únicos e especiais e valorizar o que somos sempre respeitando uns aos outros.

O caso da estilista repercutiu no mundo todo e sua autoestima foi mostrado por diversos veículos da mídia internacional. Realmente é um exemplo a ser seguido por todos nós!












