Não importa quantas vezes uma mulher dê a luz, isso sempre será algo desafiador, em que o medo, a ansiedade e a preocupação vêm juntos. Para Niamh Boyle, de Haggardstown, na Irlanda, seu quarto trabalho de parto foi o mais difícil.
Em agosto de 2016, Niamh, que já tinha três filhos, deu entrada no hospital para que o mais novo membro da família pudesse nascer. Ela não esperava nada de diferente no parto, até entrar em perigo de vida.
Durante o nascimento do pequeno Ardan, a mãe acabou desenvolvendo uma infecção que logo se transformou em choque séptico, causado por bactérias que entram na corrente sanguínea, afetando todo o sistema imunológico, provocando até mesmo inflamações descontroladas no organismo.

Automaticamente, foi colocada em coma induzido por mais de uma semana, mas isso não era tudo. Os médicos voltaram com a péssima notícia de que drogas poderosas deveriam ser inseridas em Niamh, mas o pior ainda estava por vir: elas tiveram efeitos colaterais que mudaram toda a vida daquela mãe.
Ela entrou em fase terminal de falência de múltiplos órgãos e, para manter seu coração batendo, os médicos foram obrigados a lhe dar uma medicação que causou perda de fluxo sanguíneo para as minhas extremidades. O resultado disso foi que teve de ser amputado seus dedos do pé direito e os dedos da mãe esquerda.

Mas, ainda assim, a mulher não perdeu a esperança de melhorar e ver seus filhos crescer. O milagre aconteceu quando uma empresa escocesa, chamada Touch Bionics, inventou membros e dedos elétricos, formando uma mão biônica! Com tal feito, os usuários podem voltar a fazer qualquer atividade do dia a dia, além de até mesmo programar suas próteses por meio de um aplicativo para smartphones.
Mas, infelizmente, o produto não é barato. A mão de Niamh custou 65 mil euros e ela está buscando doações através de uma campanha que já arrecadou quase 26 mil euros. Mesmo assim, já começou a treinar e testar a ferramenta fazendo compras com ela!

“Foi um pouco estranho no supermercado, como eu senti que todo mundo estava olhando para mim, especialmente porque não era a mão acabada, já que fios e fitas eram visíveis!”, contou.
Nos primeiros dias da doença da mãe, os médicos deram a ela apenas 10% de chance de sobreviver. Hoje, ela está perfeitamente bem. É praticamente um milagre!

Niamh espera agora alertar a outras pessoas sobre o diagnóstico precoce desta doença terrível, informando que uma simples dor no cotovelo ou joelho podem ser sinal disso. Fique atento!
Fotos: Reprodução, Ciara Wilkinson, Saúde do Adulto












