O sonho de muitas mulheres é ter um filho. E quando este desejo é realizado é uma verdadeira dádiva, uma felicidade sem tamanho. Mas e quando um bebê é tirado de você por culpa de alguém?
Infelizmente este é o caso de Breno Rodrigues Duarte da Silva. Ele tinha um ano e meio e morreu depois de uma médica simplesmente não atendê-lo em sua casa. O bebê sofria com alguns problemas e por isso estava em internação domiciliar, ou seja, não poderia sair de casa se não fosse em uma ambulância.
Em mais um dia de sua difícil vida, o garotinho começou a ter algumas dores em seu estômago e por isso, os pais resolveram chamar um veículo hospitalar para seu transporte. Mas as coisas começaram a dar errado neste momento, como conta a mãe do bebê Rhuana Lopes Rodrigues “E a internação foi solicitada a Unimed. A Unimed mandou a ambulância para gente, a gente solicitou às 8h20 da manhã. Quando foi às 9h10 ambulância chegou ao condomínio, só que ambulância chegou no nosso condomínio e nós não sabemos o porquê a médica da ambulância, plantonista que foi para levar o meu filho para a internação não atendeu.”

A revolta ficou pior ainda quando ficou revelado nas câmeras que a médica estava rasgando papeis e depois foi embora. Com muita tristeza, Rhuana revela o carinho que tinha com o seu filho: “Parei toda a minha vida para me dedicar ao meu filho. Ele era especial e precisava de cuidados constantes. Sempre fui prontamente atendida pelos médicos e pela Unimed sempre que precisamos. Mas desta vez não sabemos o que aconteceu” , disse a mãe de Breno, que está grávida de três meses.”
Ela levaria o bebê para o hospital, mas como o bebê estava internado em casa, não poderia sair de lá sem o auxílio médico; caso a mãe resolvesse levar seu filho, ela poderia sofrer com processos.

Por isso, a dúvida na cabeça de Rhuana foi ainda maior, se ela quebrasse as regras e levasse seu filho ao hospital, será que ele estaria vivo: “Ele estava com uma gastroenterite que foi se agravando. Ele recebia atendimento médico semanalmente. Ligamos para a pediatra dele que disse para interná-lo num hospital. Ligamos pra Unimed e pedimos a ambulância. Se a médica tivesse socorrido o Breno ele ainda poderia estar vivo. Agora, vou morrer com essa dúvida: se eu tivesse levado ele para o hospital meu filho ainda estaria vivo?”, se pergunta.
Depois de tudo, os pais registraram um B.O contra a médica por omissão de socorro.

A Unimed-Rio lamentou em nota a morte do bebê e contou que está prestando apoio irrestrito à família do garoto “neste momento tão difícil”.
“A cooperativa tomará todas as providências para descredenciar imediatamente o prestador ‘Cuidar’, pela postura inadmissível no atendimento prestado à criança. Além disso, adotará todas as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis em razão da recusa de atendimento por parte do prestador de serviço”, completa.”
A empresa ainda explica que demitiu a funcionária e que torce por uma recuperação da família.
Fotos: Reprodução Internet












