Nada mais aterrorizante do que ver seu filho com uma doença incurável. Pelo menos esse foi o caso da menina Willow Rae Porter, de apenas 22 meses.
Com mucolipidose II, ela provavelmente viverá três anos apenas, já que a doença impede a digestão intracelular o que provoca problemas respiratórios, cardíacos, digestivos, renais e de mobilidade. O que ela não sabia era que sua existência salvaria a vida de sua mãe, Katie Hanson.
Ela só descobriu que estava com um câncer na cervical em estado avançado durante a gravidez. Por conta disso, os médicos aconselharam um aborto, mas Katie continuou até o fim e teve a bebê normalmente. Só depois que ela passou por uma operação para remover os tumores.




Felizmente, agora a mãe está saudável novamente graças a criança que agora resistirá por algum tempo até seus dias acabarem. Não é à toa que ela quer passar a maior parte do tempo com a menina que, para sua surpresa, conseguiu falar as primeiras palavras.
“A Willow é a minha graça, a minha salvação. Os médicos disseram-me para abortar, mas a minha filha salvou-me a vida, e eu não ia dar maior valor à minha vida do que a dela. Por isso só tratei do câncer depois de a ter. Quando recebi o diagnóstico da doença dela diquei destroçada. Nunca esperei que ela tivesse qualquer coisa que lhe limitasse a vida desta maneira”, disse ela.
Pelo que se sabe, a maioria dos pacientes vivem até os cinco anos, no máximo. “A minha prioridade é mantê-la feliz. Apesar de todos os problemas de saúde, eu acredito que ela é feliz. Todos os dias me surpreende. Já consegue dizer algumas sílabas, me chama e diz ‘yeah’ quando está contente. Temos levado a nossa vida um dia de cada vez. Estou grata por cada segundo que tenho com ela” , contou.





Katie ainda lamenta não ter mais informações sobre a doença. “Ela esteve 12 dias no hospital, depois de nascer, até perceberem o que se passava com ela. Acabaram fazendo um exame total ao ADN para descobrir qual era a doença que a afetava. Não há muitos fundos para investigarem a mucolipidose II e não há cura. Por agora é mantê-la viva e confortável. Vivemos a nossa vida as duas, sem arrependimentos e sem tomar nada por garantido”, revela.
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