Parece até brincadeira. Duvido que você acreditaria se eu te contasse. Mas isso aconteceu de verdade em uma escola particular em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.
Essa mãe, Débora Figueiredo, de 32 anos, recebeu um bilhete sobre o cabelo de seus dois filhos, Antônio e Benício, de 3 anos. A coordenadora chamada Fran que enviou o recadinho para ela, pedindo que Débora cortasse ou trançasse o cabelo dos dois.
Veja por si mesmo:
Após o ocorrido, a mãe desabafou nas redes sociais:
“Como eu gostaria que meus filhos não passassem por nenhum tipo de preconceito, como eu gostaria de protegê-los desse mundo cruel, como eu gostaria de afastar gente ruim travestido de bonzinhos antes que eles tivessem o desprazer de ter contato”.
E continua: “Meus filhos Antônio e Benício foram vítimas de preconceito por causa do cabelo deles, recebi essa mensagem na agenda escrita pela coordenadora da escola que até então tinha meu respeito, daqui em diante…Eu não posso protegê-los de tudo, mas sempre vou lutar por eles”.
Logo depois da viralização do bilhete, Débora tirou as crianças da escola e disse que o que ela esperava era, pelo menos, um pedido de desculpas. Mas ao invés disso, disseram ser só um “mal-entendido” e alegaram que o bilhete estava relacionado a um surto de piolhos e que o erro foi não ter deixado isso claro. A família agora espera orientações do advogado.

“Temos que lutar por nossos filhos e incentivar a autoestima deles, independente da cor da pele. É preciso ensinar a respeitar o próximo, para que eles levem isso para a vida. Nós fazemos isso aqui em casa”, avisa Débora para que outras mães estejam atentas a qualquer tipo de preconceito.
E aí, o que você achou? Exagero da mãe ou falta de cuidado da escola?
Beatriz Ponzio
Fotos: Facebook/Revista Crescer, M de Mulher, Pragmatismo Político.












