A australiana Lauren Tyrrell, mãe de três meninas, levou a pequena Alexis ao oftalmologista. A consulta foi em janeiro do ano passado e na época ela tinha apenas 6 anos. A mãe não fazia ideia de que uma visita de rotina, apenas para chegar se tudo estava bem, desencadearia uma luta pela vida da filha.
O oftalmologista fez um teste de pressão simples, realizado em todos os pacientes. O resultado detectou uma pressão muito alta atrás dos olhos. Surpreso, ele refez o exame, que mostrou a mesma coisa novamente. Ele também capturou imagens de rotina de trás dos olhos, que mostraram um inchaço no nervo óptico. Nesse momento, se iniciou uma investigação para entender o que estava acontecendo com Alexis.

Ela foi levada em alguns especialistas e em julho do mesmo ano, a menina realizou uma ressonância magnética e foi rapidamente enviada para o Royal Children’s Hospital. No dia seguinte, passou por uma bateria de exames.
Conversa com especialistas:
Logo, a família de Alexis teve uma conversa com os médicos e eles informaram que o caso era grave. Os profissionais também disseram que estavam surpresos pela menina não ter dores ou outros sintomas. Eles disseram a Lauren que a filha seria encaminhada para uma cirurgia cerebral de emergência em poucas horas.

“Quando eles começaram a nos enviar para especialistas diferentes, eu não me preocupei. Eu achava que tudo estava bem e não tínhamos nada para nos preocupar. Mas quando eles disseram as palavras “preparando a cirurgia”, não tivemos tempo para pensar. Eu apenas chorei e chorei e chorei. Alexis é uma criança saudável.”, desabafa Lauren em seu relato ao Love What Matters.

Muito assustada, a menina, ao entender pelo que ia passar, entrou em desespero. “Após a primeira cirurgia, seu pai tocou a mão dela e ela o afastou. Ele ficou arrasado e chorou (ele nunca chora).”, conta a mãe. Três dias depois, ela teve que passar por outra cirurgia cerebral emergencial.
Recuperação:
Agora, aos 8 anos, Alexis é saudável e os pais aguardam para ver se ela precisará de outra cirurgia. Conseguiu voltar à escola, para o segunda série. A escola deu um grande suporte à família e fizeram de tudo para a reintegração da menina ao colégio.

“Acontece que os olhos são uma janela para o cérebro, e que a pressão por trás dos olhos era, de fato, uma pressão intracraniana no cérebro causada por uma condição chamada malformação de chiari que não fazíamos ideia de que ela tinha.”, explica Lauren.
A menina foi salva por um simples exame de rotina.
Foto: Reprodução/ Lauren Tyrrell
Fonte: Love What Matters












